tag:blogger.com,1999:blog-5223773787745218032024-03-05T14:25:05.566-08:00trianicesComo se o que eu pensasse fosse importante demais para ficar entre mim e eu mesma. Aqui estão minhas escolhas e espero ser útil aos demais.
Vida longa e próspera!
Triana BallestáAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-22570544473490986982013-01-16T15:24:00.000-08:002013-03-29T06:41:23.078-07:00Olá 2013!<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">Oitando, redondando, basicando... camelando!</span></div>
<div style="text-align: right;">
(Triana Ballesta)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSNvDPL4MaNtnRcqrKCHahPL6iaVnO5p6K8_FTe-Toh51u1G5g-G7j3_rkzpSTdBiebYAr7wBfnFOd6zVzYejZPnIxX0K3iLMWHy7Mgjg0T1Yih98CE9fi2g-u3WyzQ9xNB14a4m5yn51z/s1600/camelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSNvDPL4MaNtnRcqrKCHahPL6iaVnO5p6K8_FTe-Toh51u1G5g-G7j3_rkzpSTdBiebYAr7wBfnFOd6zVzYejZPnIxX0K3iLMWHy7Mgjg0T1Yih98CE9fi2g-u3WyzQ9xNB14a4m5yn51z/s320/camelo.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-61874716850846665132012-10-23T19:17:00.001-07:002013-03-29T06:22:40.872-07:00Baladi - A dança do Cairo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Por Triana Ballesta</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></b><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">O que é uma dança baladi?<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></b><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">A dança baladi nada mais é do que a expressão em forma de musica e movimentos de um povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Quando usamos a expressão “baladi” estamos nos referindo a um termo referente à “terra natal”. Isso pode ser um país, uma região, uma cidade, um bairro, uma rua, enfim. É um termo muito amplo, porém, no Cairo, o termo é utilizado pela alta sociedade de forma perjorativa, se referindo ao “baladi” como caipiras, simplórios...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">O motivo de “baladi” receber esse tipo de referência é o fato de se tratar de famílias que vieram de outras regiões interioranas do Egito e terem se instalado no Cairo a fim de melhorar suas vidas no comércio, produção, serviços, empregos, etc. São famílias que já se instalaram no Cairo a mais de 10 gerações e mesmo assim preservam com muito orgulho suas origens e sua cultura – relação direta com musica e dança. Portanto, estamos falando de pessoas simples, porém com valores sólidos ligados a sua identidade cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Assim, falahis de várias regiões, saidis, e demais povos se encontraram numa mesma cidade, se tornaram vizinhos e começaram a compartilhar suas culturas, seus estilos de arte, musica, dança e assim nasceu a dança baladi!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">O que é necessário saber?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">A música baladi consiste numa improvisação musical e assim como a dança, ela não e coreografada. Por ser assim, dança APENAS 1 BAILARINA por vez. Ou seja, não é uma dança feita para se dançar em grupo, nesse caso, a bailarina sola do início ao fim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Toda a dança consiste em ser uma prolongação da própria música. Ou seja, a bailarina faz parte da formação instrumental da banda e seu papel é tornar a musica tridimensional aos espectadores. É a tradução de sons em movimentos da DANÇA EGIPCIA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Uma moça baladi jamais vai usar uma roupa “sharqui” em publico, ela vai usar seu vestido “thoub” (galabeya), sua dança será o reflexo de sua feminilidade, graça, alegria e acima de tudo respeito as origens baladi de sua familia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Como é uma musica baladi e como se dança?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Como nas demais danças egípcias, você deve dançar a musica de forma a ler com os movimentos do corpo cada nota musical. E a trama de uma música baladi se dá dessa forma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">AWWADY</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"> (se fala “AWEDY”): Introdução da musica no taqsim. Ela acontece com o som de um único instrumento, pode ser um acordeon, oud, nay, ou até mesmo sax ou teclado. Essa parte é semelhante ao “MAWWAL” (se fala “mawwel” – canto livre, não rítmico, dramático). A música se apresenta de maneira suave, desprenteciosa, nostálgico e sem o acompanhamento de ritmo algum ou um ritmo suave e lento como masmoud, wahda kebira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Nesse momento a bailarina deve se mover conforme a música, acompanhando as notas mais longas com movimentos longos e movimentos, gestos suaves e postura respeitosa e aos poucos o ritmo maqsoum começando a dar mais conforto aos olhos e ouvidos todos (músicos, bailarina e público) e se retoma a escala musical do inicio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">ME-ATTAA</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">: Significa “quebrar em pequenos pedacinhos” da musica e do ritmo. Inicia-se um jogo de pergunta e resposta entre instrumentistas e percussionistas ou 2 instrumentistas ou 2 percussionistas, um a completar o outro em um jogo musical e a bailarina pode “se soltar” um pouco mais, e se mostrar mais feminina e autêntica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">O ritmo começa a acelerar e a personalidade da bailarina vai subindo à tona até o momento em que se inicia a 3 parte do baladi:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">TET</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">: Nessa parte os músicos retomam suas origens com som de folclore, interiorano, falahi (fazendeiros) . Os acentos estão em 2 e 4 e a bailarina começa a fazer o “básico egípcio”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
4/4 1 2 3 4 | 1 2 3 4<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
tiit toot Teet Teit <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Por algum tempo permanece no TET ao som do mizmar até que retorna o ME-ATTAA breve para poder iniciar o ritmo Falahi (o falahi pode ser tocado no TET também). Nesse ponto pode-se usar a andada egípcia (andada com shimmie), pois eh típico falahi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">No final os músicos podem gentilmente voltarem ao caminho que percorreram até o Taqsim awwady e terminar ou acelerar até terminar em um solo de percussão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Como traduzir a música?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">A bailarina vai se movimentar conforme seus sentimentos, seu aprendizado físico e técnico que variam de pessoa para pessoa. Porém, sem jamais se esquecer de que faz parte de um grupo musical, seu trabalho é em conjunto com outros artistas a formar a obra final! Por isso cada gesto deve estar sendo movido pelo som que se ouve e imerso por sentimentos que ele desperta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Esse conceito é chamado por E=E por Hossam Ramzy no qual o primeiro E significa “som” ou “musica” e o segundo E significa “movimento” e o símbolo de “=” deve ser entendido como igual em tamanho e intensidade. Ou seja, tamanho da nota musical curta ou longa e intensidade de som, quantos instrumentos estão a tocar e de que forma. A letra “E” pode ser substituída também por “M” (Musica e Movimento).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Concluímos que a bailarina nunca está fazendo um trabalho completamente solitário, uma vez que faz parte de um conjunto musical, por isso também não tem total liberdade de criação, assim como todos os outros músicos que devem tocar em harmonia uns com os outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Em musicas baladi encontramos instrumentos predominantes em sua composição, ou no taqsim, ou em todo o seu desenvolvimento. É importante reconhece-los, vivenciarmos e notarmos as diferenças entre um e outro para que possamos transmitir essas diferenças claramente e aguçarmos o nossa criatividade e sensações. Alguns deles são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">NAY</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"> : Incluimos nay e kawala que fazem sons EXTREMAMENTE SUAVES, leves e fluidos e externos, com notas prolongadas ao mesmo tempo que a bailarina fará movimentos suaves e prolongados, como bambu ao vento nas margens do Nilo (material com que e feito o instrumento). Caso o som se fragmente o mesmo pode ser feito com shimmies delicados, apenas nesse caso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Abaixo a Bailarina brasileira que hoje reside na Alemanha Karima Giz, na minha opinião uma das melhores tradutoras da nay que já vi.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Estou colocando outro vídeo da bailarina Mona El Said dançando um baladi, ela inicia no acordeon, porém, no meio do video ela traduz o som da nay, começando pelo ritmo e introduzindo aos poucos o som do instrumento que por sua vez é tocado com notas "quebradas" , vibrando. Obviamentem ela faz o mesmo vibra suavemente.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">QANUM</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">: As notas são agrupadas nos dando a sensação de vibração, portanto a bailarina pode representar esse som fazendo shimmies fundindo com ondulatórios, lendo assim, a melodia que está sendo tocada. Nesse momento os braços podem permanecer na maioria das vezes próxima aos quadris dando ênfase aos pequenos tremidos que estarão sendo executados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Abaixo uma performance magnifica da grande bailarina egipcia Lucy com a musica Lissa Faker (não se trata de uma musica baladi, mas coloco como referência de leitura da tradução do Qanum)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Não podia deixar de colocar a Soheir em toda sua fase madura demonstrando toda sua experiência e sabedoria ao traduzir esse Qanum</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">OUD</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">: É importante diferenciar a leitura dos diferentes instrumentos de corda com shimmies de diferentes intensidades. O OUD, assim como o QANUM é um instrumento de notas agrupadas, mas seu som é diferente e pode lhe proporcionar diferentes sensações comparadas ao anterior. A bailarina pode fazer tremidos mais soltos a fazer parecer um som mais grave floreando com pequenas batidas e fundindo com movimentos sinuosos de quadril.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Abaixo a bailarina Munira Magharib dançando um clássico da musica egipcia, a musica Aziza de Mohamed Abdel Wahab. Ela dança com perfeição todos os solos de taqsim, e o primeiro é o Oud.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">VIOLINO</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">: O som pode varias do grave ao agudo, pode ser mais prolongado ou mais encurtado e sensual. É um instrumento com muitas possibilidades emotivas, variando do triste melancólico ao alegra e festivo. Podemos trabalhar a nossa agilidade corporal nos movimentos sinuosos com mais intensidade que o Nay e explorar intenções que podem partir do centro do corpo para fora (ex: quadris para os braços) ou de fora para o centro do corpo(braços para quadris).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 18px;">Abaixo Serena Ramzy dando uma pequena amostra de violino que é o que eu mais gosto de </span></span><span style="line-height: 18px;">vê</span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 18px;">-la traduzindo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Agora a bailarina Aisha Almeé traduzindo um taqsim de violino divinamente!</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">ACORDEON:</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"> É um instrumento que abre muitas possibilidades sonoras e de movimentos, por consequência. Esse instrumento foi incorporado a várias culturas no mundo todo, inclusive Egito (e Brasil) no folclore. Seu som é forte e assim como o violino pode ser alongado ou fracionado ou mais fracionado ainda. A bailarina pode manter os pés no chão por inteiro e dobrar os joelhos para que seu quadril trabalhe com tanta agilidade quanto a musica, responder as mudanças de tons e notas e se envolver por completo por suas vibrações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;">Abaixo simplesmente Fifi Abdo dançando um baladi....covardia não é?!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><br /></span><span style="line-height: 18px;">Outro video (um dos meu preferidos), uma bailarina gold age Naima Akef. Traduzindo perfeitamente o acordeon, não apenas isso, ela ainda canta, interpreta, etc... </span><br />
<span style="line-height: 18px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
*Indico a leitura do artigo “Zeinab” disponível em <a href="http://www.hossamramzy.com/">www.hossamramzy.com</a> , no qual foi utilizado como principal referência para esse estudo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Aqui, eu dançando um baladi ao som do sax ;) </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Apresentação em Curitiba - Memorial Largo da Ordem</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-12466871884423406712012-09-24T07:07:00.003-07:002012-09-24T07:07:40.576-07:00Novo site!Olá a todos!<br />
<br />
<br />
Estou com um novo site somente para tratar de divulgaões, aulas, shows, etc, etc,etc...<br />
<br />
Mais arrumadinho e organizado para quem quiser me "achar" de verdade, ok?<br />
<br />
Acessem, fiz com carinho *-*<br />
<br />
<a href="http://trianaballesta.blogspot.com.br/">http://trianaballesta.blogspot.com.br/</a>
<br />
<br />
bjssssAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-50982972108243341672012-09-16T19:26:00.000-07:002013-03-29T06:22:40.865-07:00Quanto tempo você tem de dança?<br />
<div class="MsoNormal">
Essa é a primeira pergunta que TODOS fazem a uma bailarina
de dança do ventre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como eu nunca sei o que responder, coloco aqui algumas questões
sobre o assunto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pratico a dança do ventre desde os 11 anos de idade, desde a
minha primeira aula de dança do ventre, desde a primeira vez que fiz o meu
primeiro “8”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fazendo as contas, até a data de hoje, eu pratico a dança do
ventre a 17 anos! Então vamos lá! 17
menos 1 de quando eu me mudei de São Paulo para Curitiba, depois parei quase 4
anos de quando fui trabalhar, me casei e tive meu primeiro filho... igual
a 13 anos, ok.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No ano em que eu fiz 15 anos de idade comecei a estagiar
para começar a dar aulas aos moldes do ballet clássico, e aos 17 anos já
ministrava aulas para turmas de iniciantes e crianças.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No início, no meu início, as coisas eram muito mais simples,
eu não tinha musicas árabes em casa, então dançava com músicas brasileiras para
praticar os movimentos de acordo com a música, ninguém me ensinou que eu
deveria ler a musica, era natural, era o que a minha primeira professora
Adriana fazia, simples assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando aprendi a coreografar com a minha segunda professora
Mary, era muito simples também, as sequencias se repetiam 4x pra um lado, 4x
para o outro, pois a musica se dividia dessa forma, fazíamos isso no ballet, no
street dance e na dança do ventre, era inevitável, como diz o ditado: dançando
conforme a música.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Parei de dançar (fora de casa) e assim que retornei, vi um
mundo completamente diferente. Já não entendia mais o que estava acontecendo, não
conhecia as bailarinas “the best” do momento e nem do passado. Fiquei feliz e
assustada. Feliz pelas novas fontes de pesquisas e estudos e triste por me
sentir tão deslocada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Corri atrás do prejuízo, como dizem, e fui aprender essa
nova dança do ventre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Aprendi o suficiente para perceber que aquela não era a minha
dança. E foi um tempo de reflexão junto com a minha professora e parceira, até
hoje, Yasmine Amar. Até que, por um acaso (presente do meu marido e anjo da
guarda Eder), chegou as minhas mãos um dvd da Michelli Nahid chamado “Tempos”,
que remete a grandes bailarinas de tempos antigos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitas fora as conversas, discussões, questões (e risadas),
que eu e a Yas passamos durante uns 2 anos e aos poucos juntando as peças de um
grande quebra-cabeças que estávamos aflitas a montar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fiz o meu primeiro workshop de musicalidade com Maurício
Mouzayek e Michelli Nahid e ela disse: Vocês já sabem “dançar”, não vou ensinar
isso, vocês devem saber ler a música. Isso faz apenas 5 anos. Foi um início...
Reinício?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Durante esse tempo, foi um árduo trabalho de tirar tudo o
que pensei ter aprendido, voltar a praticar o que havia perdido polir,
reaprender, observar, ouvir, fazer, refazer, fazer denovo, errar, acertar....<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A 1 ano fiz o meu primeiro workshop com Serena e Hossam
Ramzy. Não foi uma surpresa ver Serena ler a musica, pois isso que eu estava buscando,
foi mesmo uma grande emoção vê-la ao vivo! Mas foi uma surpresa ouvir tudo que
eu ouvi do Hossam, pois não o conhecia, foi meu primeiro contato de fato com o
método deles de praticar e ensinar a dança do ventre. Foi encantador,
divertido, acalentador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Faz 2 semanas terminei o primeiro módulo do curso de
formação profissional com eles novamente. A responsabilidade mais do que nunca
de continuar a ensinar como se ler a música caiu sobre meus ombros, pelo
próprio Hossam particularmente, que me fez confiar no meu verdadeiro valor como
artista e como professora. Meu muito obrigada (em lágrimas para não perder o
costume) aos meus professores verdadeiros que acreditaram em mim: Mary, Yasmine,
Michelli, Maurício, Serena e Hossam.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Responda-me você, caro leitor. Quantos anos de dança eu
tenho? Talvez, saiba o que nem eu sei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-52208351926333186482012-03-13T06:28:00.000-07:002013-03-29T06:22:40.866-07:00O Harém<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAWTIolGzN6jzyw7KWm1tso1KzzgrFCu0o_Hj8jylaT9EGQEls_s2wNaepFW6rzGpZUgMtUaQkWqd2693izLUGv2PFOOJi1U1ix4RbY5F4mFMEBGhOgCMzm5e6DOzxXbDmgg9CB6UV7Isp/s1600/Fabio-Fabbi_Harem-Dancers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAWTIolGzN6jzyw7KWm1tso1KzzgrFCu0o_Hj8jylaT9EGQEls_s2wNaepFW6rzGpZUgMtUaQkWqd2693izLUGv2PFOOJi1U1ix4RbY5F4mFMEBGhOgCMzm5e6DOzxXbDmgg9CB6UV7Isp/s320/Fabio-Fabbi_Harem-Dancers.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A imagem que temos sobre um harém é aquela no qual mulheres são amigas, vivem para se embelezar, dançar, tocar músicas e quem sabe ter a sorte de servir ao sultão nessa noite!<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A única coisa que posso afirmar é que eu não sou uma odalisca, não quero fazer parte de um harém e não quero servir a sultão algum.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Claro, não posso comparar valores de uma época tão distantes de tempo, espaço, e cultura á nossa. Meu papel aqui não é o de recriminar o passado tendo como base os valores da nossa época e da nossa cultura. Tão pouco o de entrar em algum apanhado histórico e provar por A+B que os haréns eram “isso” ou “aquilo”. Mas o de justamente distanciar tais mundos, o suficiente para conseguirmos enxergar a nossa verdadeira condição de ”bailarina”. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Refiro-me aos muitos haréns que ganham muito dinheiro, prestígio, sucesso, ás custas de suas odaliscas, escravas, presentes de guerra, mulheres inteligentes, mulheres cultas, mulheres ignorantes, mulheres simples, mulheres objetos.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que é senão um harém, aquele restaurante de sua cidade que em uma única noite exibe de 6 a 10, 15 bailarinas que permanecem alegrando seus clientes com sua simpatia, beleza, sorriso e sua dança sensual por horas e horas noite adentro? São bailarinas (a princípio profissionais) que não tem contrato de serviço, não recebem cache justo, de acordo com o sindicato dos artistas (O que é isso? Pra que serve<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">?</span>), não dispõem de condições próprias de espaço, conforto, segurança...<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mulheres que dançavam para si mesmas passaram, por necessidade (seja ela qual for) a dançar para agradar aos outros. Mulheres, hoje, compram suas próprias correntes de ilusões e anseios entrelaçados como argolas de ferro que percorrem seu belo corpo consciente de que é capaz de envolver, fascinar e recolher o mais singelo olhar de admiração. Elas sabem que seus espíritos são livres e apostam em um futuro que em correntes não serão mais necessárias. Mulheres de todos os tempos, de todos os lugares. Mulheres de sempre?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikvKruu6uFflfGBo2baO2v6jO-8HQOBdopQowdNjsdEtFTNvUDzxPLS0JymM9dD7iurygCxT2abaGQ9t5GnlX2FFMM2Dkz0uA6kplC7VPTszYfOQJ9mTZkexG0Vvb3sJnmc_lH-6qSm0MZ/s1600/Mariano_Fortuny_Odalisca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikvKruu6uFflfGBo2baO2v6jO-8HQOBdopQowdNjsdEtFTNvUDzxPLS0JymM9dD7iurygCxT2abaGQ9t5GnlX2FFMM2Dkz0uA6kplC7VPTszYfOQJ9mTZkexG0Vvb3sJnmc_lH-6qSm0MZ/s320/Mariano_Fortuny_Odalisca.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não podemos dizer que tudo é ilusão, que tudo é em vão. É um caminho. Talvez o único que há em nosso país, não sei, apenas gostaria de expor a minha opinião: Estamos fazendo isso do jeito errado.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se o novo Harém é uma “vitrine”, não é difícil concluir que a bailarina é o próprio produto enquanto alguém está no caixa. Recebendo pelo que vende: Sonhos para quem consome e sonhos para quem produz.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sinceramente, não vejo nada de errado em vender sonhos, produzir sonhos e sonhar. Temos que sobreviver e temos que sonhar! Então sonhemos! Mas ressalvo que não vou me engajar num discurso utópico, no qual não existe nenhum valor capitalista envolvido. O que trato aqui é muito capital por sinal. É um “sonho real”, simples assim: <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt;"> </span><!--[endif]-->Restaurantes não são vitrines, não sobrevivem com uma “ajuda de custo” e não servem o almoço como brinde para ver se agrada o paladar na tentativa de vender a janta. Restaurantes são empresas que contratam serviços e devem pagar por isso. Assim como são pagos pelo serviço que prestam.<o:p></o:p></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt;"> </span><!--[endif]-->Bailarinas não são manequins de vitrine. São profissionais que prestam um serviço e devem receber por isso SEMPRE que o fizerem. E receber dignamente.<o:p></o:p></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Espero viver para chegar um dia em que bailarinas profissionais não se submetam mais ao papel de odaliscas e concubinas nos haréns do Brasil. Aguardo o dia em que tais haréns recebam sua primeira multa por inadequações trabalhistas. Enquanto isso vou descobrir o que é e para que serve o sindicato dos artistas.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-54310470882103705842012-03-06T14:44:00.001-08:002013-03-29T06:22:40.867-07:00É bonito dizer que estuda Nagwa Fouad<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq5rJVcqSF2tzkcN1Fy1GEiFhyphenhyphenPppfNRU6Ns4rdIhFxgXX2Wws0i8U0ffPB8L-Jo7cTcXpz9S_uOvJH1KpFCDmow0NolnwLoNJBPcXPukQLJQLmL6zNSfLON7Arqp7uJVC3gtCtcb0MMtL/s1600/nagwa-2-207x254.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq5rJVcqSF2tzkcN1Fy1GEiFhyphenhyphenPppfNRU6Ns4rdIhFxgXX2Wws0i8U0ffPB8L-Jo7cTcXpz9S_uOvJH1KpFCDmow0NolnwLoNJBPcXPukQLJQLmL6zNSfLON7Arqp7uJVC3gtCtcb0MMtL/s1600/nagwa-2-207x254.jpg" /></a></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Já fiz alguns workshops e assisti shows por vários lugares do país com bailarinas muito conhecidas e reconhecidas pelo nosso pequenino mundo da Dança do Ventre no Brasil. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não podemos esquecer que apesar de todo “glamour” que a fama na dança do ventre parece oferecer, não passa de uma ilusão! Pois ninguém mais, além das tietes bellydancers, sabem que “tal” diva exista e que o que ela faz é ARTE e que emociona, cativa, transcende.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Então, voltando aos workshops, nunca fui em um no qual não foi citado o nome de Nagwa Fouad (dentre outras bailarinas egípcias da era Gold), como uma das principais referências da Dança Egipcia, e é! No entanto, para o meu desgosto, não vejo sequer traços do que seria um movimento, uma sequencia, um “ar” da grande estrela durante as horas de aula.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Seu nome é citado em vão! No finalzinho da aula, como aquelas referências bibliográficas feitas para encher linguiça nos trabalhos de escola enquanto na verdade você apenas copiou o conteúdo do Wikipédia.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É para se pensar: Porque eu estudo as bailarinas egípcias antigas? Isso se realmente estuda e não fala apenas por falar. Vou citar apenas 2 objetivos:<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">1.<span style="font-size: 7pt;"> </span>Porque considero importante compreender e não ficar na ignorância de não nunca saber sobre a história da dança do ventre como um todo. Aquela história: Conhecer o passado, para agir no presente e prever o futuro. Ou seja, apenas como um valor histórico (o que não é pouco).<o:p></o:p></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">2.<span style="font-size: 7pt;"> </span>Porque as bailarinas da Gold Age realmente eram muito boas, verdadeiras estrelas. Elas sabiam dançar com maestria, técnicas apuradas de movimentos, leitura musical, interpretação, presença de palco, personalidade e por aí vai. Ou seja, tudo que uma bailarina sonha em ser com toda sua complexidade.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bom, reconheço como a grande e maior parte das bailarinas da atualidade em todo mundo fazem parte desse primeiro grupo e sinceramente, não vejo motivos para dizerem que “estuda nagwa fouad”. Mais honesto seria dizer que estuda a história da dança do ventre e sua trajetória até os dias atuais. Pois dançar algo no qual não se encontra traços da estrela, não é estudar de fato a sua dança para que seja utilizada como referência e sim estudar sua biografia para fins de pesquisas.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma época conhecida como “dourada” não recebeu esse nome em vão, e para um maior entendimento disso é necessário conhecer os motivos que a gerou. Mas não é o meu objetivo entrar nesse apanhado histórico nesse momento. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sabendo dos motivos, logo saberão a BASE do que veio a se tornar Raqs Shark e como se deu suas transformações até chegar a danças completamente modificadas e longe do que seria a dança das nossas grandes estrelas e referências da era gold.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDjj5TVB7BC7h5D47ouL4AIHHL4GNalViyas9q8gpvcYnqnMhaqkVL6y4LZrsnJD7LKoMSEDjaeHDhiqDFOTeR2cXNCzZX8mPxB0njS8B-kyuEPkVKta1-j4Vw_2hlzKsrYSv98vg5vBl3/s1600/Nagwa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDjj5TVB7BC7h5D47ouL4AIHHL4GNalViyas9q8gpvcYnqnMhaqkVL6y4LZrsnJD7LKoMSEDjaeHDhiqDFOTeR2cXNCzZX8mPxB0njS8B-kyuEPkVKta1-j4Vw_2hlzKsrYSv98vg5vBl3/s320/Nagwa2.jpg" width="220" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Mas quero deixar muito claro que são apenas escolhas. Não há nada de errado em optar por estudar um grupo de bailarinas e não outras, pois, todas temos nossas preferências. Mas gostaria muito de que cada bailarina e professora olhassem com sinceridade para o seu trabalho e entendê-lo, reconhecê-lo, compreendê-lo para poder agir com mais clareza e objetividade em seus shows, aulas e workshops sem usar falsas referências.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para mim, estudar Nagwa, ou qualquer outra bailarina, é ver muitas apresentações dela, repetidas vezes, capturar detalhes, capturar sua essência, estudar sua biografia, seu repertório, questionar “por que ela fez isso nesse momento da coreografia?” e colocar em prática tudo isso durante horas diárias de treinos em sala de aula na frente do espelho, sem o espelho, de ponta cabeça, ao avesso! Enfim. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Depois fazer exercícios de desconstrução, construção, adaptação, limpeza técnica, etc, saberá como é muito trabalhoso e difícil. Entenderá que sua reputação não é em vão e aprenderá a não subestimar o antigo em detrimento do moderno. E o mais importante: perceberá as diferenças claras entre dançar uma música e se tornar a música.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Antes que pensem que eu sou antiquada, pois não quero viver os “avanços” da dança do ventre “moderna” eu esclareço: É possível que bailarinas inovem, apurem, refinem a dança do ventre cada vez mais ao longo do tempo, sim. Cito o maior exemplo de todos que é a grande bailarina Serena Ramzy (ler artigo “Serenando” <a href="http://trianices.blogspot.com/2011/11/serenando.html">http://trianices.blogspot.com/2011/11/serenando.html</a>). No entanto, sou contra a transformação a dança do ventre em outra modalidade irreconhecível.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Existem estrelas de ontem e de hoje, porém estão cada vez mais escassas graças a falta de referências verdadeiras ou a declaração de “quem são suas referências verdadeiras”. <o:p></o:p></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-41419762429369570502012-02-08T12:19:00.000-08:002013-03-29T06:42:19.756-07:00Samya Gamal - Porque ela?<div class="MsoNormal">por Triana Ballestá</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFrIZmxFsBhrB8NMek3zOekWMaHOHzQ4nEZZ5W4Vnd24Bf4dZDyAJjnyAovUXvkzQBVQvdDaqGyPiLFvlyQFqh4hKr8KxqnR_pelvh4WqDcBZrZuuzaN3qAQsBBkUi36kQ2Mvc4FdqCohw/s1600/tumblr_ll97x5KEkQ1qfba61o1_400.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFrIZmxFsBhrB8NMek3zOekWMaHOHzQ4nEZZ5W4Vnd24Bf4dZDyAJjnyAovUXvkzQBVQvdDaqGyPiLFvlyQFqh4hKr8KxqnR_pelvh4WqDcBZrZuuzaN3qAQsBBkUi36kQ2Mvc4FdqCohw/s320/tumblr_ll97x5KEkQ1qfba61o1_400.gif" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object id="BLOG_video-FAILED-0" class="BLOG_video_class" contentid="FAILED" width="320" height="266" ></object></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Estou trabalhando num projeto gráfico no qual faz parte dele selecionar imagens das grandes dançarinas do ventre do Egito na Gold Age (que teve início na década de 20). Tive a necessidade de escrever sobre a minha preferida: Samya Gamal.</div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Não sei o motivo que a leva ser minha preferida, me desculpem, realmente não consigo explicar, pois existem outras bailarinas que dentro de um olhar analítico e artístico fazem mais meu gosto e admiração. Não sei também se é injusto qualificá-las tão friamente esses grandes nomes da dança. Todas no mínimo tinham que ser espetaculares para estarem onde estavam, isso me causa certa inveja pelo tempo que passou sem eu ter presenciado e como as coisas mudaram no mundo, Hossan Ramzy expressou isso muito bem em uma palestra e eu me identifiquei demais.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8mP-cN0gF60DbYVgU1Sp70OqCC8TgusdJ8OjXLYXFPlpN1QXqj1dRgOuHIzovwe-rdg6yn2KZk2I3CQvLLeybKnyX8io2g1F99UdRuUUWcmZldN2UK_5ZbVnhxijVaNf5dh-VOBcnnR2F/s1600/50564_Egyptian_Samia_Gamal_1952_3___gippo_122_20lo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8mP-cN0gF60DbYVgU1Sp70OqCC8TgusdJ8OjXLYXFPlpN1QXqj1dRgOuHIzovwe-rdg6yn2KZk2I3CQvLLeybKnyX8io2g1F99UdRuUUWcmZldN2UK_5ZbVnhxijVaNf5dh-VOBcnnR2F/s320/50564_Egyptian_Samia_Gamal_1952_3___gippo_122_20lo.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Samya, tecnicamente falando, tem (tinha) ondulações tão rápidas e perfeitas que só ela era capaz de fazer, oitos simplesmente perfeitos e como seus ângulos são facinantes! É como um mistério, cuja resposta está a mostra, na cara de todo mundo, desvendado, mas continua uma pulguinha atrás da orelha... como eh isso?</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ombros charmosos se encolhem e se mostram apontando seu belo sorriso aberto que nos obriga a sorrir junto a ela.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seus braços não aleatoriamente se movem e se curvam para que as notas musicais passem livremente pelo pouco espaço que sua presença não ocupa. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtMWnflh4gsKbNHDUjHnglcdVsyBrdMP_VRbYm9ZPqHgrIcGRnO0CGn42xwCxm-p32m4C5AMjfVDVRWseRfObVcfz-ZWeyrv2bGBSWLj_4ms2b_51N40u0L8ZMf5ctah0OVVjGPn6iWL8s/s1600/samia-gamal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtMWnflh4gsKbNHDUjHnglcdVsyBrdMP_VRbYm9ZPqHgrIcGRnO0CGn42xwCxm-p32m4C5AMjfVDVRWseRfObVcfz-ZWeyrv2bGBSWLj_4ms2b_51N40u0L8ZMf5ctah0OVVjGPn6iWL8s/s320/samia-gamal.jpg" width="239" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLPtSTNZGq_VNbsthHAOzLdO1B1osMvi0wuWkSJu9nMSDsjR4Uz07IUrV5NcyhXh1kFrWe-WJjrR4LZ8MvDadxG_K6Fv9TsURYRWiPPJBFnE8t_x6cnlF_v0eficyPA7kmaoJdUCtaATD/s1600/samia-gamal2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLPtSTNZGq_VNbsthHAOzLdO1B1osMvi0wuWkSJu9nMSDsjR4Uz07IUrV5NcyhXh1kFrWe-WJjrR4LZ8MvDadxG_K6Fv9TsURYRWiPPJBFnE8t_x6cnlF_v0eficyPA7kmaoJdUCtaATD/s320/samia-gamal2.jpg" width="239" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Será que consegui explicar? Só sei que ela, hoje, é a minha maior inspiração!<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaElOfVlaBSEMjBFOws1oF8dva6jN2NX2h2KcCffsDlMU5jKz9zepaui7K0VkbTUa9t85MafB5BbxUqnLLB7QJ-vBp-9dKnVApW8XrxYWjbNSpthrczRE7W1ulddqZx2Q8bLTUrdCKK1GJ/s1600/IMG_0351_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaElOfVlaBSEMjBFOws1oF8dva6jN2NX2h2KcCffsDlMU5jKz9zepaui7K0VkbTUa9t85MafB5BbxUqnLLB7QJ-vBp-9dKnVApW8XrxYWjbNSpthrczRE7W1ulddqZx2Q8bLTUrdCKK1GJ/s320/IMG_0351_2.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><o:p><br />
</o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-32195271882029972422012-01-17T12:16:00.000-08:002012-01-17T12:16:14.154-08:00Que venha 1012 Rainha Branca!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQcktxzgFTOhT9tiFYGJVt1Ny45t1TSCexqGXQt4yBbSsA8ZXcV5PlxO4PXo1V6Z1Xc_E2GETIVlEsdBvRgeLQGDJXERhCkgszCDu7hfw0zbO3tPwzVobI8O6zJ5eSTK0qhX8j84al4ehW/s1600/triana_arte_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQcktxzgFTOhT9tiFYGJVt1Ny45t1TSCexqGXQt4yBbSsA8ZXcV5PlxO4PXo1V6Z1Xc_E2GETIVlEsdBvRgeLQGDJXERhCkgszCDu7hfw0zbO3tPwzVobI8O6zJ5eSTK0qhX8j84al4ehW/s320/triana_arte_1.jpg" width="320" /></a></div><br />
Minha amiga e professora Yasmine Amar sempre gostou muito de trabalhar com divulgação de cartazes na mídia digital. No segundo bimestre de 2011 ela abriu seu próprio núcleo cultural de danças árabes, andaluzas e yoga e vem trabalhando duro para divulgar seu novo empreendimento de forma independente.<br />
Com o seu conhecimento e experiência que acumulou nos últimos 20 anos de carreira na área se propôs a prestar esse serviço profissionalmente para outras bailarinas.<br />
<br />
<b>Rainha Branca</b> é a empresa que por preços acessíveis irá facilitar a vida da bailarina que necessita de maior divulgação de seu trabalho e suas propostas. Entre seus ideais está em disseminar e fazer com que a dança que está fora do eixo RJ-SP ganhe mais espaço no mercado nacional e internacional com reconhecimento merecido!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-80831921600508575912011-11-08T08:31:00.000-08:002013-03-29T06:42:19.757-07:00Serenando<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> por Triana Ballestá</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmfTXa8q2Z8mvT9Ezq7Nlm3YCWJl_2ufj1K5_soPkGNVCbX9DYwIRHXOYyYoH7uTnV-iQVO65FOjxdrArKCQejfT8jZ6wu4oXX0GoTwXp5k37PcWD3_Il-pXaWO3bbr5WFUktWwNSWdUB/s1600/6311388025_6eef3fd3b4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmfTXa8q2Z8mvT9Ezq7Nlm3YCWJl_2ufj1K5_soPkGNVCbX9DYwIRHXOYyYoH7uTnV-iQVO65FOjxdrArKCQejfT8jZ6wu4oXX0GoTwXp5k37PcWD3_Il-pXaWO3bbr5WFUktWwNSWdUB/s320/6311388025_6eef3fd3b4.jpg" width="213" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">Serena Ramzy<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Falar um pouco sobre a bailarina genial que é Serena Ramzy é uma grande satisfação e me emociona muito, já que tive o prazer de conhecê-la pessoalmente a poucos dias. Passei momentos incríveis ao lado de Serena e Hossam Ramzy e várias outras pessoas maravilhosas que conheci por lá, no evento que durou 3 dias, entre workshops, palestra e show, na cidade de Americana, promovido pela bailarina Dani Agnis.<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZOL1RKlMP8Pn8VZ6XyYjFDBj-KW5XhEpElJE-EZhEPL_BoLW-JVQFmWj1usvMKD0KFwLAOQYotG8Ndgte1jZnBupOmzotChi3mqd6Aynd3qOY8bCYeOF832VEbFCkOiQqpjxup-K5uL2k/s1600/DSC09538.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZOL1RKlMP8Pn8VZ6XyYjFDBj-KW5XhEpElJE-EZhEPL_BoLW-JVQFmWj1usvMKD0KFwLAOQYotG8Ndgte1jZnBupOmzotChi3mqd6Aynd3qOY8bCYeOF832VEbFCkOiQqpjxup-K5uL2k/s320/DSC09538.JPG" width="320" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Assim que me mudei pra Cuiabá retomei minhas aulas de dança do ventre, depois de quase 3 anos me dedicando a faculdade, casamento, filho e outros trabalhos. E foi minha grande amiga e professora Yasmine Amar que me apresentou a bailarina Serena.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Yasmine me pediu para dançar uma música na salinha, que gentilmente chamávamos de “cafofo”, era realmente muito aconchegante. Bom, levei a música “El Hob” de Hossam Ramzy (coincidência?) e no final ela me disse que eu lembrava muito a Serena.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Demorou alguns meses até que eu visse um vídeo da Serena, pois, na época, não havia muitos vídeos disponíveis no youtube. Mas é claro, que quando a vi, me encantei e me senti extremamente feliz pelo comentário que a Yas havia feito!<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMP8sEiLQ3rcezMX2e31W1vnIh3FD3AvRRkhqcDwBq1XlMkz4QTQaK9vBnZ-NCAfyEtxclob4RNSlIZOGA9LqIzHxXc672xtSGUgwpgZhXQ3X6AesoXPA-Wgo1dCvBh2xPyIlKFhlEH3_6/s1600/DSC09541.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMP8sEiLQ3rcezMX2e31W1vnIh3FD3AvRRkhqcDwBq1XlMkz4QTQaK9vBnZ-NCAfyEtxclob4RNSlIZOGA9LqIzHxXc672xtSGUgwpgZhXQ3X6AesoXPA-Wgo1dCvBh2xPyIlKFhlEH3_6/s320/DSC09541.JPG" width="320" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Então essa é a parte que eu falo sobre o que exatamente me encantou e continua me encantando cada vez mais no trabalho de Serena Ramzy. Essencialmente 2 coisas: Leitura musical e movimentos de quadril.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Sobre a leitura musical, precisaria de alguns artigos para poder explicar melhor sobre sua construção, o que não se faz necessário, já que o próprio Hossam Ramzy os fez com infinitas propriedades superiores a minha. E estão disponíveis em seu site (<a href="http://www.hossamramzy.com/">www.hossamramzy.com</a>). Porém tenho a obrigação de expressar aqui por meio das minhas próprias palavras o quão profundamente me toca a sua dança: a calma, tranquilidade, “serenidade” que essa bailarina expressa com músicas que, antes, para mim eram tão agitadas, fortes, chegava a tirar o folego só de ouvir! Tenho a certeza que meus olhos estavam mal acostumados com interpretações de outras bailarinas que me confundiam os ouvidos.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">“Difícil mesmo é ser simples”, pois a simplicidade de Serena é muito complexa! Não na teoria, que para mim é muito inteligente, racional e óbvia, e sim na prática. Deve-se ouvir, ouvir e ouvir muitas e muitas vezes para se conseguir construir as composições coreográficas desse nível. Creio que é necessária também uma boa dosagem emotiva particular (dessas que não se aprende, nasce com a pessoa) e pra fechar, muito estudo dos movimentos, o que ligeiramente se encaminha para o segundo motivo: O QUADRIL DE SERENA, o que torna tudo muito mais complexo!<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Indescritíveis são os movimentos do quadril de Serena chego a duvidar que se trata realmente de movimentos, me parece as vezes algum outro tipo de conceito que ainda será inventado, certamente não por cientistas ou linguistas, e sim por poetas, pois os músicos, já o tentaram. Por isso não é pertinente a mim descrever com a brutalidade das minhas palavras.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Serena Ramzy é sem dúvida uma bailarina que já tem seu lugar garantido entre as grandes estrelas da Dança do Ventre e tenho certeza que sua generosidade e amor verdadeiro por essa arte geram e irá gerar tantas outras maravilhosas bailarinas pelo mundo afora. Seus projetos com Hossam são audaciosos, porém, nada menos do que se esperam suportar, pois suas capacidades são compatíveis. Farei o possível para disfrutar de seus conhecimentos sempre, e é claro, me esbaldar na dança de serena: Serenar!<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/gP4QsR_fPeM/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gP4QsR_fPeM&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/gP4QsR_fPeM&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-83797343630226138312011-08-19T12:56:00.000-07:002013-03-29T06:42:19.759-07:00Michelli Nahid<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">por Triana Ballestá</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQz6-CAbLfzBzwKDOKsisrh_N7BV9W1UTyV6O95i2n9-KlXp_EH9FaNHyxArL-8HBpDYU9zZJVtsD-vQ1b8Ff_2jbP1w-bhdSB9LCz5SE4_KNNTdX9Jjph80h-WTnli0noacF8yiQ4iwcZ/s1600/michelli+nahid.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQz6-CAbLfzBzwKDOKsisrh_N7BV9W1UTyV6O95i2n9-KlXp_EH9FaNHyxArL-8HBpDYU9zZJVtsD-vQ1b8Ff_2jbP1w-bhdSB9LCz5SE4_KNNTdX9Jjph80h-WTnli0noacF8yiQ4iwcZ/s320/michelli+nahid.jpg" width="214" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A escolha da primeira “musa” não foi em vão. Michelli Nahid foi a bailarina que me despertou um novo olhar para a dança do ventre e o interesse real em estudar a fundo a “música+dança” e não apenas a música a serviço da dança como mera ilustração.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tive o prazer de conhecê-la pessoalmente e fazer alguns dos seus workshops. Primeiro como podem observar, ela conduz rigorosamente sua dança de acordo com o andamento da música dividido em basicamente 3 segmentos: pulsação, instrumentos e melodia.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esses 3 segmentos da música oriental árabe “ditam as regras”. A princípio pode parecer inflexível, quadrado ou até mesmo previsível demais, mas não! Altamente criativa e com um quadril impecável de movimentos marcantes ela consegue sempre me surpreender. Há que se ter um olhar rebuscado e ao mesmo tempo leigo para compreender e simplesmente gostar de seus shows.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Michelli engana os nossos sentidos ao acharmos que estamos ouvindo seu corpo ou então, visualizando a música em seu corpo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dona de um estilo tradicional, Michelli Nahid gosta de trajes que fazem jus a isso. Franjas, saias godê e um toque de classe e elegância com seus sapatos scarpin. Seu repertório musical é riquíssimo, na maior parte, músicas que ficaram famosas pela voz de Kulthoum, atendendo sempre as expectativas de seu público.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitECYxPYs5yC0N-4bbi2cbWSC658Q14jp_2hZr-yQkX2UcyZ1HgCkBvT4eqHoWBRqYKuL5NWGQomlL7GqRoNXNrycqz9CHornzx-O-Bxs66TBHYelGQJejTYU8BZY3dDL49LvS5hv8SPJq/s1600/michelli-nahid3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitECYxPYs5yC0N-4bbi2cbWSC658Q14jp_2hZr-yQkX2UcyZ1HgCkBvT4eqHoWBRqYKuL5NWGQomlL7GqRoNXNrycqz9CHornzx-O-Bxs66TBHYelGQJejTYU8BZY3dDL49LvS5hv8SPJq/s320/michelli-nahid3.jpg" width="213" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Como educadora física, Michelli tem uma preocupação peculiar com a fisionomia na dança do ventre. Essa é visível, já que nunca sai “torta”, com mãos relaxadas, barrigão pra fora ou pernas desalinhadas em uma foto tirada em cena. Além disso, diferencia categoricamente a postura usada em dança do ventre das outras atividades. Como no Ballet clássico, por exemplo, que não tem necessidade de movimentar o ventre tão pouco evidenciá-lo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tecnicamente, seus movimentos são de um impacto extraordinário, limpos, amplos e precisos. Em movimentação e giros conseguem ser igualmente impactantes, porém com grande leveza.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sua expressão facial é contagiante, sorriso aberto e festivo como toda boa anfitriã.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Michelli Nahid está no meu mural de “Musas” porque além de dançar a milenar dança do ventre, em sua essência. Consegue surpreender, com qualidade técnica e criativa. Sem a necessidade de apelar aos modismos e malabarismos que tanto impressiona o público ansioso (e desatento) por disparates de efeitos especiais a curto prazo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/oBvbrnqGD2g?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-76632164365527922322011-07-20T11:52:00.000-07:002013-03-29T06:22:40.876-07:00Os grandes nomes da música árabepor Yasmine Amar<br />
<br />
Mohamed Abdel Wahab<br />
<br />
Este brilhante músico egípcio foi contemporâneo da era dourada da Dança do Ventre no Egito, época em que a dança passou das gawazee , nas ruas, para as telas dos cinemas. Apesar do fato de Abdel Wahab ter composto muitas canções e peças musicais na música árabe clássica, ele sempre foi criticado por sua orientação para a música ocidental, fato este que não aconteceu isoladamente, uma vez que toda a Dança para palco recebeu influência do Ballet Clássico. Esse compositor compôs 10 músicas para Om Kalthoum, dentre as quais, Leylet Hob (Noite de Amor), composta para um filme de mesmo nome.<br />
Muitas músicas que nós, bailarinas , dançamos nos mais variados arranjos foram compostas por este músico, dentre elas, imprescindível citarmos:<br />
Zeina<br />
Nebtidi Mnein Al Hekaya<br />
Leylet Hob <br />
Ya Msafer Wahdak<br />
El Fen<br />
Aziza<br />
Mein Gher Leih<br />
Enta Omri<br />
Fakarouni <br />
Aghadan Alkak<br />
Daret Al ayam <br />
Alby<br />
Farha<br />
Alf Leyla We Leyla <br />
Bint El Baladi<br />
Habayeb<br />
<br />
<br />
Abdel Halim Hafez<br />
<br />
Abd el Halim Ismail Shabana, mais conhecido por Abdel Halim Hafez (عبد الحليم حافظ) foi um dos mais populares cantores e atores egípcios em todo o mundo árabe e islâmico entre 1950 e 1970. É amplamente considerado um dos 4 maiores cantores árabes de todos os tempos.<br />
É sem dúvidas um dos mais importantes músicos árabes, e o meu predileto!<br />
A importância desse músico na minha dança é completamente imensurável. Foram as músicas dele, especialmente Zey El Howa, Sawah, Kariat El Fingan e Gan El Howa que me despertaram para um estudo mais aprofundado de musicalidade e interpretação e que me fez ver a necessidade de compreender além da música, os sentimentos que levaram a sua composição.<br />
Suas canções são muito cantadas e dançadas até hoje e muito solicitadas quando dançamos para um público árabe e não leigo. Dentre elas:<br />
<br />
Ahwak<br />
Ala Hesb Wedad<br />
Gabar<br />
Gana El Hawa<br />
Kariat El Fingan<br />
Mawood<br />
Nebtedy Menein El Hekaya<br />
Sawah<br />
Toba<br />
Zay El Hawa<br />
<br />
<br />
<br />
Om Kholtoum<br />
<br />
(1904-1975) Om Kholtoum é a mais importante cantora árabe de todos os tempos.<br />
Apesar de já ter falecido, tem uma "onipresença" em todos os países árabes, notável até os dias de hoje.<br />
"Imagine uma cantora com o virtuosismo de Joan Sutherland ou Ella Fitzgerald, a persona pública de Eleanor Roosevelt eo público de Elvis e você tem Om Kalthoum, a cantora mais bem sucedidos de seu século de vida no mundo árabe. ” <br />
Suas músicas tratam principalmente com os temas universais de saudade, amor e perda.<br />
São essencialmente tarab apesar de muitas delas terem sido rearranjadas para bailarinas como Nagwa Fouad, por exemplo.<br />
Sua potente voz grave quebrava até os microfones na sua época.<br />
Diante tamanho significado para Cultura Árabe, dançar e interpretar uma música de Om Kholtoum é sem dúvidas uma responsabilidade. Exige da bailarina , no mínimo um estudo da peça musical escolhida. Dançar suas músicas demonstra um bom gosto musical e é muito importante ter ao menos uma música dela em seu repertório. Mas a mioria das grandes bailarinas dançam muitas músicas de Om Kolthoum.<br />
Abaixo, algumas músicas imortalizadas pela cantora:<br />
<br />
<br />
Hayyart Qalbi<br />
Hobb Eih <br />
Lessa Faker <br />
Leilet Hobb<br />
Siret El-Hobb<br />
Daret El-Ayyam<br />
Aghadan Alqak <br />
Al-Atlal <br />
Alf Leila we Leila<br />
Amal Hayati <br />
Ana F'entezarak <br />
Ansak Ya Salam <br />
Beeid Annak<br />
El-Hobb Kolloh <br />
Enta El-Hobb <br />
Enta Omri <br />
Esaal Rohak<br />
Fakkarooni <br />
<br />
Farid El Atrash<br />
<br />
Nasceu na Síria mas foi ainda criança para o Egito, Farid nasceu em família de músicos. Além de participar de inúmeros filmes, seu romance com a bailarina Samya Gamal inspirou inúmeras composições belíssimas. Foi justamente a influência que faz de sua música tão especialmente perfeita para a dança. A estrutura das peças clássicas compostas por Farid El Atrash é o que mais influencia o que nós bailarinas hoje conhecemos como música clássica árabe. Músicas como:<br />
<br />
Joumana (conhecida tbem no Brasil como Fadwa)<br />
Rabbie<br />
Noura Noura<br />
Gamil Gamal<br />
Sahar<br />
Hebbina Hebbina<br />
Ana Wenta We Bas<br />
Ya WahshnyAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-68147906130995882802011-06-23T17:03:00.000-07:002013-03-29T06:41:23.081-07:00Ando parada<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNormal">Me esqueci de ir</div><div class="MsoNormal">Porque ando parada</div><div class="MsoNormal">Me esqueci de dormir</div><div class="MsoNormal">Porque o sono só dorme</div><div class="MsoNormal">Me esqueci de comer</div><div class="MsoNormal">Porque a fome ficou pro final da fila</div><div class="MsoNormal">Há tanto o que se pensar</div><div class="MsoNormal">Há tanto o que se fazer</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há tanto o que se ver, se ler, se falar</div><div class="MsoNormal">Mas ando parada...</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZMZiTA5VY55LOX1CcCtw2jZXwfGuOtNyLvadcx7dK12moILWiwe3oeVjneVwEDOjMglWnVm6sW8xNjl0QlBFC842iTmGbeG2C9wGFLpj9WK0x-fIOu_AlCwbLkBz4E-hR0oCH597HInBk/s1600/rodin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZMZiTA5VY55LOX1CcCtw2jZXwfGuOtNyLvadcx7dK12moILWiwe3oeVjneVwEDOjMglWnVm6sW8xNjl0QlBFC842iTmGbeG2C9wGFLpj9WK0x-fIOu_AlCwbLkBz4E-hR0oCH597HInBk/s320/rodin.jpg" width="251" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-11847975863335389872011-05-30T21:25:00.000-07:002013-03-29T06:41:23.076-07:00É tudo isso e um pouco mais!<div class="MsoNormal">por Triana Ballestá</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">É lantejoula, é purpurina, é estrelismo, é auto-estima, é ansiedade, é.</div><div class="MsoNormal">É cabelão, é maquiagem, é tatuagem, é salto alto, é barriguinha, é.</div><div class="MsoNormal">É foto, é youtube, é cartazinho, é convitinho, é divulgar, é.</div><div class="MsoNormal">É fim de aula, é teatro, é tapete, é restaurante, é bar, é quarto, é.</div><div class="MsoNormal">É mãe, é pai, é irmã, é amiga, é namorado, é maridão, é.</div><div class="MsoNormal">E um pouco mais.</div><div class="MsoNormal">E um pouco mais? </div><div class="MsoNormal">Ah! Isso tudo é um pouco mais...</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC-ay3l8KjGEo4Qkp1sauOjxoC8S32rZ35QcfnlI9psFXOUmecKdXTOeRAQS5FJubrpjRjIR6dFSOTegdo6Xb5B8qxWnWr9I8_EorlEWdv_kaDHdMJEgL9KS7QjBZF0vGA1AcnBJc9PHfh/s1600/maat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC-ay3l8KjGEo4Qkp1sauOjxoC8S32rZ35QcfnlI9psFXOUmecKdXTOeRAQS5FJubrpjRjIR6dFSOTegdo6Xb5B8qxWnWr9I8_EorlEWdv_kaDHdMJEgL9KS7QjBZF0vGA1AcnBJc9PHfh/s320/maat.jpg" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-58870795726092392932011-05-26T09:46:00.001-07:002013-03-29T06:41:23.079-07:00Capoeira - Série: Memória<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6TuXx4cxDHRWWpRv4x086XSkyk5IejZCP8rEiEbenzU6HaKajEBc4Ux-2yUdTB802cvomS9DLvgPY2qbM_MNxJcTj-umXnF0TgD1nWxrjo4PJPEAZS0vjBQovJ3GLOdqA5OkWNmnfUvSH/s1600/capoeira.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6TuXx4cxDHRWWpRv4x086XSkyk5IejZCP8rEiEbenzU6HaKajEBc4Ux-2yUdTB802cvomS9DLvgPY2qbM_MNxJcTj-umXnF0TgD1nWxrjo4PJPEAZS0vjBQovJ3GLOdqA5OkWNmnfUvSH/s320/capoeira.JPG" width="198" /></a></div>Esse foi meu batismo aos onde recebi o cordão verde do mestre André.<br />
<br />
Todo brasileiro deveria ao menos uma vez na vida entrar em uma roda de capoeira.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-84226105918852052402011-05-26T09:11:00.000-07:002013-03-29T06:41:23.084-07:00Samba de roda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">por Triana Ballestá</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4numJ6aBB4Wz7gOXesHWOD3PCqfKlpn6al05O_kRd9DMgKidgr0hrP6pBsdzd1y8nOl8PhQ_WZxz4md_4nBGkRGt98xfDwU8Ka6-XTBaXPFNflqwAECTzSvQavayPMk6B5_XugZIT9oPN/s1600/carybe2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4numJ6aBB4Wz7gOXesHWOD3PCqfKlpn6al05O_kRd9DMgKidgr0hrP6pBsdzd1y8nOl8PhQ_WZxz4md_4nBGkRGt98xfDwU8Ka6-XTBaXPFNflqwAECTzSvQavayPMk6B5_XugZIT9oPN/s320/carybe2.jpg" width="320" /></a>Carybé</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô me ensinou</div><div class="MsoNormal">Diz que esse samba é Yewá</div><div class="MsoNormal">Diz quem chega sambando </div><div class="MsoNormal">Pra roda de samba </div><div class="MsoNormal">Já pode chegar</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô é chegado</div><div class="MsoNormal">Deixa eu me apresentar</div><div class="MsoNormal">Eu nasci lá nos pampas<br />
De canto de olho</div><div class="MsoNormal">Só vim reparar</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô me avisou</div><div class="MsoNormal">Diz pra eu não descuidar</div><div class="MsoNormal">Diz que a tal capoeira</div><div class="MsoNormal">É luta de Ogum </div><div class="MsoNormal">E é dança de Obá</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô tá cansado</div><div class="MsoNormal">Já não quer ensinar</div><div class="MsoNormal">Diz que samba sambado </div><div class="MsoNormal">Já está tão mudado </div><div class="MsoNormal">Que nem ewó de Orixá</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô bem falou</div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 118.6pt;">Que eu não fosse jogar</div><div class="MsoNormal">Que essa dança é rasteira </div><div class="MsoNormal">E é só macumbeira </div><div class="MsoNormal">Que sabe jogar</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô tá lembrado</div><div class="MsoNormal">Sem dendê pra Ayrá</div><div class="MsoNormal">Que essa chuva tá mansa</div><div class="MsoNormal">Que o fogo tá brando </div><div class="MsoNormal">Pra apaziguar</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E esse jogo sinhô?</div><div class="MsoNormal">Dá pra eu mais jogar?</div><div class="MsoNormal">É que eu sou polaquinho </div><div class="MsoNormal">Não sou escurinho </div><div class="MsoNormal">Mas quero gingar</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E agora sinhô</div><div class="MsoNormal">Pode se descansar</div><div class="MsoNormal">Que a moça faceira </div><div class="MsoNormal">Que está me cuidando </div><div class="MsoNormal">É filha de Oyá</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seu sinhô Obatalá</div><div class="MsoNormal">Vi nas contas de Ifá</div><div class="MsoNormal">No dia de Oxalá </div><div class="MsoNormal">Vai dormir no colinho </div><div class="MsoNormal">Da mãe Yemanjá</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-43007703064772984772011-05-17T19:03:00.000-07:002011-05-17T19:03:25.137-07:00DIVULGANDO AULAS E SHOWS!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Yu8AvCaPb2vDuMfrPNy4tYKkkJMnL9qQUInhM97e3zjYTy7HT9wS_sp3zEoN_zVlwImetAYcPJhyg-tVEvH0Itg3qjUhjj3Vj8Mwt-QSYLb8RDh8GOtDWW-JKNQkP3ZJQYuyfINCEnvg/s1600/panfleto+bio+equilibrio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Yu8AvCaPb2vDuMfrPNy4tYKkkJMnL9qQUInhM97e3zjYTy7HT9wS_sp3zEoN_zVlwImetAYcPJhyg-tVEvH0Itg3qjUhjj3Vj8Mwt-QSYLb8RDh8GOtDWW-JKNQkP3ZJQYuyfINCEnvg/s320/panfleto+bio+equilibrio.jpg" width="212" /></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-71771722635113192232011-05-16T08:09:00.000-07:002013-03-29T06:22:40.874-07:00O Sentido da arte para o artista<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Por Triana Ballestá</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Não acredito em um “sentido para a vida”, como diria Gullar, “o sentido da vida é reinventado a todo instante”. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Sim, a arte faz parte desse jogo de inventar e reinventar nossas vidas, ou melhor, o sentido que nós damos a ela e para mim, é difícil separar o “consumir” arte do “fazer” arte. Nesse ponto, partilho da mesma necessidade de Oswaldo Montenegro, quando diz que se não for pra viver arte, tocar arte, respirar arte, de nada adianta. Adianta o que? Para mim, o tal “sentido”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">As artes contemporâneas muito contribuem para que a vivência artística esteja presente tanto ao produtor quanto ao consumidor dela, no entanto, deixarei as artes contemporâneas para outro momento.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Osho diz que antes de sermos altruístas, devemos ser egoístas, ou seja, devemos primeiro aprender a nadar, nos nutrir desse conhecimento e experiência para que possamos salvar alguém das correntezas. Raul seixas, também diz “Meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Enfim, expressão muito clara de que todo altruísmo não passa de egoísmo, ouso dizer “duplicado”. Nesse sentido, gostaria muito que todo produtor de arte fosse duplamente egoísta, que a arte alimentasse muito além do que apenas ego dos artistas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25eg3TRiEHLLzBD8qkS9nPF-SgNxw6s2NWAyVhKD2N7SV2shiLyVEGCbJc2w-4tG3G3v4VzQmANfDOuR8I0IMoCEJoK-dVtZcQgVhnCtyM2jrdH7KrqLMjhq44RXTz2zBU1thHHIne6rr/s1600/Ferreira+Gullar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25eg3TRiEHLLzBD8qkS9nPF-SgNxw6s2NWAyVhKD2N7SV2shiLyVEGCbJc2w-4tG3G3v4VzQmANfDOuR8I0IMoCEJoK-dVtZcQgVhnCtyM2jrdH7KrqLMjhq44RXTz2zBU1thHHIne6rr/s320/Ferreira+Gullar.jpg" width="320" /></a>Ferreira Gullar</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O “fazer artístico” que está presente em nosso dia-dia se confunde, ou se funde com a “arte terapia”. Dispomos de milhões e milhões de telas pintadas por senhoras que necessitam de se distrair, ou de milhões de jovens mulheres que se enfeitam com suas lantejoulas para uma apresentação de dança no teatro gerando outro tanto de espectadores que não estão preocupados em consumir arte, transcender, de suprir-se de conhecimento e cultura e sim em bater palmas para sua filha, prima, esposa ou irmã se sentir mais feliz, plena e realizada.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTlhwnBvggOJJgV_nNBEBURB55w8g9KyXcehh1YW45GNk_bq07RdUC33Vagl9p2vibQiCD8NE1CPl4SBG8WjI5No_4YqakhsN8XsjAt3HLUOcJhsqFzJAB6QDaoWFxqsEVn0IfGit9TgTo/s1600/vaidade-gatinha-arrogante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTlhwnBvggOJJgV_nNBEBURB55w8g9KyXcehh1YW45GNk_bq07RdUC33Vagl9p2vibQiCD8NE1CPl4SBG8WjI5No_4YqakhsN8XsjAt3HLUOcJhsqFzJAB6QDaoWFxqsEVn0IfGit9TgTo/s320/vaidade-gatinha-arrogante.jpg" width="283" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nós não precisamos de muito para nos satisfazer quando nós mesmos somos os produtores de luzes, cores, sons e movimentos. Apenas a ilusão de que somos estrelas nos basta e nem nos ocorre perguntarmos se algo foi acrescentado ao público, além do orgulho ou vergonha que por ventura possa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sentir por nossa grande desenvoltura no palco, sendo nossos familiares, amigos ou conhecidos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Não sei se é uma questão de amadurecimento, consciência ou mesmo certo cansaço, apenas sei que o papel de “Maria lantejoula” não me satisfaz mais. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Não acredito em um “caminho para a felicidade”. A felicidade acontece quando conseguimos depositar algum “sentido” em nossa vida, e como este é reinventado, a felicidade também é reinventada.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbXs7idLvqyu1gdWdxPjocy0PbVIzMJ5gQBB3kVHCPLsIVDpawayHipZqv5NR4BSpOYfech18xVEuYGkMEWlmwazHhEYnPWyVoIzZmsq8EU3Xm_pprr3k0DOGh1nz4wLVm_E-6BKEwS09i/s1600/michelli-nahid3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbXs7idLvqyu1gdWdxPjocy0PbVIzMJ5gQBB3kVHCPLsIVDpawayHipZqv5NR4BSpOYfech18xVEuYGkMEWlmwazHhEYnPWyVoIzZmsq8EU3Xm_pprr3k0DOGh1nz4wLVm_E-6BKEwS09i/s320/michelli-nahid3.jpg" width="213" /></a>(Michelli Nahid)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Dançar, desenhar, criar, não é a fonte e nem o caminho para a felicidade, não busco algum tipo de realização pessoal em apenas praticar algo para alimentar meu próprio ego. Este só irá acontecer se for duplamente empregado, ou seja, a minha realização está diretamente ligada e dependente a realização do público. Já não me importa mais o meu rubor, as minhas palpitações ou anestesia dos pés, são necessárias, assim como o nado ao nadador, porém o sentido maior estará em livrar o outro das correntezas, no caso do artista, de fazer o publico transcender e sair de lá melhor do que entrou, e então, depois de todos a salvo, vem o sentimento pleno, feliz e verdadeiro de missão cumprida.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohW_b267hG8xaNQFuywvhze_eg4dNa81zn5y2NIed4L0Zqn4VbZ1eH4LPWY5nwDoQkSDJQw53-E8PL8nEbDClkj3bqbZ-n3ovQMndqbmmfd3j75qKtp7y8YLphUhSHNkcUzZhqF18wW_C/s1600/The+Studio+%2528146%2529A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohW_b267hG8xaNQFuywvhze_eg4dNa81zn5y2NIed4L0Zqn4VbZ1eH4LPWY5nwDoQkSDJQw53-E8PL8nEbDClkj3bqbZ-n3ovQMndqbmmfd3j75qKtp7y8YLphUhSHNkcUzZhqF18wW_C/s320/The+Studio+%2528146%2529A.jpg" width="231" /></a>(Triana Ballestá)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-38424375619617995062011-05-15T19:26:00.000-07:002013-03-29T06:41:49.905-07:00<h2 class="date-header" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 12px; font-weight: normal; letter-spacing: 0.1em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-transform: uppercase;">iniciei minhas aulas de flamenco, tão sonhadas, finalmente! Apresento minha professora La Morita, ainda estou tentando absorver toda a importância dessa mulher no universo das artes para esse país. Sinceramente, me sinto honrada em ser sua aluna.</h2><div> </div><div>MINHAS REVERÊNCIAS!!!</div><div><br />
</div><div><br />
</div><div class="date-posts" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 13px;"><div class="post-outer"><div class="post hentry uncustomized-post-template" style="margin-bottom: 24px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 8px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #29303b;"><a href="" name="7660495203280472530"></a></span><h3 class="post-title entry-title" style="color: #1b0431; font-size: 18px; font-weight: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://flamencocuritiba.blogspot.com/2008/07/flamenco-curitiba.html" style="color: #1b0431; text-decoration: underline;">Flamenco Curitiba</a></h3><div style="color: #29303b;"><br />
</div><div style="color: #29303b;">Por Tâmara de La Macarena (filha de La Morita)</div><div class="post-header" style="color: #29303b;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7660495203280472530"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF1IZ1_Yaz2hamIxlX_4qT1qymXjun7uUxLAMmObv-cIRQQPS7pAM_PECI4xaxSjhH37io8AhIYbUqxPuYvwoaJSsyghHj0x-4gvQOTixwBwpwqxpWPI-Wa8OrVd3n24wO1i3AIovF0oq8/s1600-h/la+Morita-Fota+Preto+e+Branco.jpg" style="color: #473624; text-decoration: underline;"><img alt="" border="0" height="387" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5220884836972417874" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF1IZ1_Yaz2hamIxlX_4qT1qymXjun7uUxLAMmObv-cIRQQPS7pAM_PECI4xaxSjhH37io8AhIYbUqxPuYvwoaJSsyghHj0x-4gvQOTixwBwpwqxpWPI-Wa8OrVd3n24wO1i3AIovF0oq8/s400/la+Morita-Fota+Preto+e+Branco.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; float: right; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;" width="273" /></a><br />
<br />
<div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;">La Morita, bailarina argentina formada pelo Ballet dos Maestros Perices,juntamente com seu marido e guitarrista Santa Ana, fundou em Curitiba o "Ballet Espanhol Flamenco De La Morita y Santa Ana" em 1982. Trilharam um longo trabalho da arte flamenca no cenário paranaense, trazendo a cultura espanhola para um Brasil, que jamais havia experimentado esta arte tão excitante e enigmatica. Portanto são pioneiros da arte no Brasil.</span></div><div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;"><br />
</span></div><div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;">Em 1993, La Morita perde seu parceiro Santa Ana em um ridículo e trágico acidente na capital, lembrando que na é poca o uso do cinto de segurança não era obrigatório. Aliás naquela época poucos carros possuiam essa segurança.</span></div><div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;"><br />
</span></div><div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;">Criei o blog por que alem de filha do casal, sou fãn do trabalho maravilhoso e estonteante desta Maestra das Castanholas!</span></div><div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;"><br />
</span></div><div align="left" style="color: #29303b;"><span style="color: #333333;">Para quem quer ter o prazer de conhece-la pessoalmente e tomar um cafezinho é so chegar la na "escuela".</span></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><br />
</span></div></div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-66653627720955502512011-04-18T01:45:00.000-07:002011-04-18T01:45:21.768-07:00Note Acer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhacBw_IBhBFio9wwWvTRyYT_l1GD89mwbWUJ9J84jFOw1qJFi_Boz7jJRimkNiSvYFWPx6iPM4wonchbXI7ILdaLVzuODz6YaqiRx0ImWM7hiZalMLSL7rtsOVcV8NJOHbIxeLiawYKymi/s1600/laptop-privacy-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhacBw_IBhBFio9wwWvTRyYT_l1GD89mwbWUJ9J84jFOw1qJFi_Boz7jJRimkNiSvYFWPx6iPM4wonchbXI7ILdaLVzuODz6YaqiRx0ImWM7hiZalMLSL7rtsOVcV8NJOHbIxeLiawYKymi/s320/laptop-privacy-1.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como eu fico muito tempo no meu computador fiz esse poeminha para piorar as coisas!!! A minha família costuma a reclamar sobre esse "vício", mas eu nem sei direito o que dizem, já que estou concentrada demais em outra atividade! Lá vai!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em sua pele lisa;</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Meus dedos deslizam e abro-te em dois.</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sua face brilhante; </div><div class="MsoNormal">Me hipnotiza no primeiro olhar.</div><div class="MsoNormal">E quando me falta, me leva em desgraça;</div><div class="MsoNormal">E quando não falta me leva ao vício;</div><div class="MsoNormal">Labirinto infinito de cores, sons e fantasias astrais.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Gosto do seu sorriso;</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu jeito atento me avisa do dia, da hora como quem quer me cuidar;</div><div class="MsoNormal">Gosto dos teus olhos;</div><div class="MsoNormal">Tornando o espelho tirando os defeitos que eu devo ter;</div><div class="MsoNormal">Gosto do seu toque;</div><div class="MsoNormal">Como um piano traduz dos meus dedos as notas de contos reais;</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Escraviza sua dona;</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Possui o objeto;</div><div class="MsoNormal">Perfeito imperfeito;</div><div class="MsoNormal">Quem tem mais defeito que sabe quem é de quem.</div><div class="MsoNormal">Te afago no colo feito mãe cuidadosa;</div><div class="MsoNormal">E como amante;</div><div class="MsoNormal">Te pego, te uso e preciso.</div><div class="MsoNormal">Depois te humilho;</div><div class="MsoNormal">Te encho de lixo, maldigo e digo que vou te trocar.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-5753017961649888452011-04-18T01:34:00.000-07:002013-03-29T06:22:40.870-07:00“Aprendendo” a dançar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy88BVp9MbTRxHlrCVhbVPRjUrmqfbuscCFoIaSyMkvv8DqWnG_OmiPKN0ZDhAx3KJe0Zq_H00z3GzsPrCeiOgKpwfldvje6y7Cy7I9iJoNuP-n8uZxUYgikx5oAdpPyJAaRn_rmLOd_lw/s1600/GRANDP%257E1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy88BVp9MbTRxHlrCVhbVPRjUrmqfbuscCFoIaSyMkvv8DqWnG_OmiPKN0ZDhAx3KJe0Zq_H00z3GzsPrCeiOgKpwfldvje6y7Cy7I9iJoNuP-n8uZxUYgikx5oAdpPyJAaRn_rmLOd_lw/s320/GRANDP%257E1.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">É muito comum como professoras a ouvirmos perguntas como as do tipo “quanto tempo levarei para aprender a dançar?” ou “é muito difícil?”. Não menos comum é ouvirmos de alunas que já iniciaram a pouco tempo “esse movimento eu não consigo!” ou “odeio fazer esse passo”. E ainda em alunas já com algum tempo e envolvimento na dança ouvirmos “Ah, isso eu não quero fazer” e logo se retirar da aula ou aguardar em um canto.</div><div class="MsoNormal">Por favor, alunas que se acharam nessas declarações, não se sintam criticadas ou indesejadas! Pois, se há um conflito entre nós e a dança, então mãos a obra! Tiremos da gaveta, sacudimos a poeira e recordaremos daqueles motivos que nos levaram a querer dançar e por que caminhos tivemos, temos ou teremos que enfrentar! Por fim, tomar a decisão final: “Quero isso pra mim?”</div><div class="MsoNormal">Bom, não é como professora ou mediadora no ensino da dança que pretendo tocar nesse assunto, porém, não poderei me omitir dele, já que essa é a finalidade real desse artigo. O de estimular alunas de todos os níveis e objetivos com que encaminhem a sua dança para um aprendizado LIVRE, VERDADEIRO E COMPENSADOR.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3cm7NvAiEE7Wra9cwsYhrMyt7L_x8-CgwlffCQMFZOLcbYS-vdZJ2KmdkfflWz5ONJvmG7jc8-A-FEE2WZDF5OaYHs2Fv6_h4rNi9dEUbMFB_pJM9r3KXDcUFmOsQlvE0WtE_RSw5d-P/s1600/espelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3cm7NvAiEE7Wra9cwsYhrMyt7L_x8-CgwlffCQMFZOLcbYS-vdZJ2KmdkfflWz5ONJvmG7jc8-A-FEE2WZDF5OaYHs2Fv6_h4rNi9dEUbMFB_pJM9r3KXDcUFmOsQlvE0WtE_RSw5d-P/s1600/espelho.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal">A dança assim como em todas as nossas atividades cotidianas, a dança irá refletir quem somos, ou seja, independente se pratica a dança do a 1 dia ou 1 década, cada vez que fizer um movimento estará se envolvendo antes de tudo consigo mesma. Sim , exatamente! Com que és!</div><div class="MsoNormal">Por exemplo, ao fazer o movimento do “8”, no caso de nunca ter realizado antes suas espectativas já falarão muito sobre você inevitávelmente; Se olhar e pensar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“ Nossa! Quero muito fazer isso!” indica um estado de espírito renovador, otimista e abre porta para que os próximos passos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sejam em busca de se aventurar em seu próprio corpo em busca de deslocar o quadril, dobrar os joelhos, manter tronco ereto e finalmente ter controle total de si mesma! Vasculhar na memória corporal, construir uma nova! Se alimentar de idéias criativas para fazer o seu quadril entender o mesmo que sua mente entende e entrarem em sincronia!</div><div class="MsoNormal">Mas veja, se o primeiro pensamento de quando for fazer o “8” for: “Isso eu nunca vou conseguir fazer!” estará impondo barreiras a si própria, como uma peça já acabada que nada mais se pode fazer.</div><div class="MsoNormal">Ora! Seu corpo te lembra a cada instante que isso não é verdade! Por acaso quando respiramos e nossos pulmões se enchem de ar, eles se dão por satisfeitos e se negam a expelir para fora e em seguida repetir o mesmo processo? Estamos vivos! Não fuja da vida, não pare de respirar! </div><div class="MsoNormal">Logo podemos perceber que tão natural e frequente é a nossa respiração que acabamos por nos esquecer dela, esquecemos que respiramos até o momento que pegamos uma gripe e começamos a tossir, não eh?</div><div class="MsoNormal">Pois bem, para quem já sabe fazer o “8” e já se sente tão bem fazendo esse movimento com perfeição pode não achar que ele pode pegar uma “gripe” também. Por isso, cuide dele com carinho, repita o movimento como se fosse a primeira vez. Mas isso não significa que cuidando dele não terá condições de respirar um schimie! Afinal, para se manter vivo é necessário oxigênio novo, sempre e sempre seguidamente!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQqqUH6QdtcPgZ9R1A6DI6JewONPp4pPvX_dcnOCDFacxtYjRlfYlQF9hTdi2_aYkGnoU54RtInuyYH-WeYmf-5aiCyzfsyQhXLzZ2YQEErx7ddiz4Q5TcS91SlzDL42uagB96O_r3xr-Z/s1600/Bellydance.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQqqUH6QdtcPgZ9R1A6DI6JewONPp4pPvX_dcnOCDFacxtYjRlfYlQF9hTdi2_aYkGnoU54RtInuyYH-WeYmf-5aiCyzfsyQhXLzZ2YQEErx7ddiz4Q5TcS91SlzDL42uagB96O_r3xr-Z/s1600/Bellydance.gif" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Respiremos com respeito a essa sabedoria que nos foi ofertada! Se algo impulsionou você a dançar certamente não é em busca de um resultado objetivo e imediato como um objeto a ser polido, apenas. Não se compare a um objeto! Objetos não respiram! Objetos não se relacionam consigo mesmos!</div><div class="MsoNormal">Se algo impulsionou você a dançar certamente foi a vontade de estar vivo e não a deixe contaminar com os impulsos negativos que costumamos a absorver no nosso dia-dia e que nos fazem tossir, nosso pessimismo, cansaço, recolhimento, comodismo, etc. Façamos o contrário, lembramos a cada aula de que respiramos e por isso estamos nos reinventando a cada momento sem jamais esquecer de que “ és dona de si mesma e através da sua mente determina o que faz seu corpo”.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-56957536034075220362011-04-18T01:22:00.000-07:002016-10-13T10:34:18.606-07:00Onde mora a Dança do ventre?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLTLhi2O6HDPhuiks1ZRHX9pRrLiTYUcub9StCMfEImTrcvAFbKCNjS9IgVWhATGdbeVfsFR7_pJQHANgpp6tmlc2pldwHgc07jBDQoG9PHuF7hOPqUpYVF_z6QXkhy3FjKoTcqQ3dOM_Z/s1600/106.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLTLhi2O6HDPhuiks1ZRHX9pRrLiTYUcub9StCMfEImTrcvAFbKCNjS9IgVWhATGdbeVfsFR7_pJQHANgpp6tmlc2pldwHgc07jBDQoG9PHuF7hOPqUpYVF_z6QXkhy3FjKoTcqQ3dOM_Z/s1600/106.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">Meu corpo é o registro físico da minha trajetória de vida. Nada como aquela cicatriz enorme e esbranquiçada na canela para me lembrar de que um dia fui uma criança, que por entre aqueles passinhos tortos da botinha ortopédica preta tropeçava em si mesma em meio ao concreto grosso. Minhas botinhas, cujo meu pai me ensinou a engraxar para que ficassem polidas e brilhantes. E minha mãe sempre olhava com cuidado para ver se não estavam trocados os lados. Aquelas botinhas com palmilhas grossas que faziam meus pés esquentarem e me envergonhavam sempre que alguém me fazia lembrar que eu as usava quando<span style="mso-spacerun: yes;"> me </span>perguntava: Porque está usando esses sapatos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>esquisitos? Não estão com os pés trocados? Mas não estavam com os pés trocados. As botinhas tinham os bicos arredondados e ainda eram um pouco curvados para os cantos de fora, na tentativa de corrigir a pisada que se direcionava para dentro, evitando com que as pontas dos meus pés se encontrassem e se cruzassem, e lá se ia mais um tombo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">O interessante é que sempre que me faziam a tal pergunta, eu já tinha a resposta na ponta da língua! Explicava o motivo do formato da botinha preta, com esperança de que o assunto terminasse por ali mesmo. Mas, como os adultos sabem mais do que as crianças, não custavam a insistir. E logo vinham com a segunda observação: Mas estão trocados os lados! Já não era mais uma pergunta, era uma afirmação em tom impositivo. Bom, uma criança de seis anos de idade não tem prestígio, ainda bem que a minha mãe sempre observara a verdadeira posição das botinhas pretas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">As botinhas nunca me abandonaram, mesmo quando parei de usá-las. Mesmo quando se tornou muito importante para eu calçar aquelas sandalinhas da Xuxa de plástico, tão desconfortáveis quanto de gosto duvidoso. Mas, toda menina deveria ter uma dessas. Ainda bem que meus pais nunca deram tanta importância a esses modismos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">Agora, vocês devem estar se perguntando o que tem haver essas benditas botinas pretas com a dança</span><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">? Ora! Meus passinhos tortos que me levaram à dança! Todos sabem que o ballet clássico faz bem para as pernas e pés!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Ali estava eu, conheci minha primeira professora de dança, a tia Angélica. Durante os próximos 5 ou 6 anos achava mesmo que ia ser uma grande bailarina e que podia aprender tudo com a tia Angélica na<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>academia da Granja Viana em Cotia/SP. Mas só fui perceber que existia andeors, pernas altas e peito de pé quando conheci a Kátia. que era mãe da minha melhor amiga na quinta série, Katia era bailarina formada no teatro municipal, isso fez meus olhos brilharem!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Era inevitável o rompimento do cordão umbilical com a tia angélica e fomos procurar outra academia, e lá estava a faixa “aulas de dança do ventre”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Adriane foi a minha primeira professora da misteriosa dança do ventre e não posso negar que foi muito fácil e delicioso fazer os oitos e batidas de quadril. Com ela tive o primeiro embasamento da prática da dança do ventre. Ainda lembro-me da roupa de veludo preta que ela usava, com lindas pedras douradas e muitas franjas de moedinhas (talvez seja mais linda na minha imaginação do que na realidade, eu não sei dizer).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Perdi contato com professora Adriane depois que me mudei pra Curitiba, mas ainda bem que a umas três quadras da minha casa havia uma pequena escola de dança com o nome “Inspiração”. E não é que lá tinha aulas de dança do ventre?! E ainda de street dance.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">A pequena escola Inspiração foi a minha grande escola na verdade. Tecnicamente não tinha muito mais o que aprender com a Mary sobre dança do ventre especificamente, mas foi com ela que passei a perceber a dança como algo que vai além de técnicas, que para mim era como um campo selvagem, desconhecido, obscuro. Inspiração, foi exatamente isso que representou essa vivência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Não aprendi lá um uma fusão de tremidos com ondulatórios, nem deslocamentos Mona Said, muito menos os “tranquinhos” de Madam Raquia. Mas minha formação clássica, meu físico e iniciação profissional como bailarina e professora<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estavam se transformando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Não posso deixar de falar sobre o Toco, meu professor de dança de rua. Disciplina, dedicação, aprimoramento e muita experiência de palco. Mas antes de tudo, fazer parte de uma estrutura famíliar que se forma em um grupo de dança e chegar ao ponto em que se deva passar por cobranças ácidas e avaliações com muita perseverança foi realmente acrescentador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Como já tinha idade e condições para desfrutar de alguma liberdade financeira, como também de me locomover na cidade sem depender dos meus pais, fui buscar conhecer mais sobre a dança do ventre. Então conheci a Rose quando fui vê-la dançar num barzinho tradicional árabe e ela me chamou pra dançar. A Rose percebeu que eu tinha algum domínio sobre a dança do ventre e me convidou para dar aulas em sua escola “Avalon”, que funcionava no seu próprio apartamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">A Rose me ofereceu boas oportunidades no meio da dança e eu percebia que ela notava algum talento em mim. Cheguei a trabalhar como secretaria da sua escola também, apesar de não ter sido fácil esse período, foi nessa época que passei a estudar mais a fundo os preciosos vídeos da Lulu Sabongi que Rose colecionava. Foi ali também que a minha dança ganhou um “q” de sofisticação e delicadeza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Mas enfim, me encontrei com quase dez anos estudando e conhecendo a dança do ventre e a falta de caminhos me atormentava. Eu não encontrava meios de crescer profissionalmente, tinha chegado a um ponto em que não sabia mais como ir além do que já conhecia e não queria traçar os mesmos caminhos que as outras bailarinas traçavam. Nada mais pra mim era novidade, mergulhei no campo das artes visuais e esqueci a dança por uns 3 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Tem certas coisas que ficam pulsando bem fraquinho dentro de nós e quando me mudei pra Cuiabá encasquetei em voltar à dançar. Era como se precisasse de ar. </span><br />
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Conheci então a minha querida amiga e professora Yasmine, que fui descobrir depois de algum tempo que seu nome verdadeiro era Claudia, mas o que é verdadeiro? Yasmine também é muito verdadeiro e a questão é: O que é verdadeiro dentro da dança do ventre? Iria além, e dentro das artes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Hoje me deparo entre regras socialmente padronizadas no meio acadêmico e a liberdade total, sem regras no mercado das artes. Mas vou voltar a falar apenas sobre a dança e mais especificamente sobre a dança do ventre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">A dança do ventre está dentro do campo das danças sociais, festivas, folclóricas e que tem raízes culturais, praticada por pessoas de maneira espontânea e amadora nas comunidades. E a partir daí que ela, há relativamente pouco tempo, comparada a outras modalidades começou a se profissionalizar como conhecemos hoje (cerca de um século). Porém nunca abandonou seu caráter social. Unido a isso e por conta disso, ela se caracteriza por utilizar meios de improvisação e individualidade na interpretação da bailarina dentro do seu contexto estético. E, realmente são essas características principais que me encantam na dança do ventre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Pode parecer muito fantasioso tratar de sentimentos e sensações que a dança pode provocar em uma pessoa e às vezes até um pouco místico, principalmente quando vem em mente a expressão “dança do ventre”. Mas é certo de que existe um senso estético e tradicional a que se deve respeitar devido à carga cultural que ela carrega. No entanto, ao mesmo tempo seria muita pretensão de qualquer ser humano delimitar regras e normas exatas sobre as técnicas dessa modalidade e afirmar com tanta eloquência detalhes minuciosos e subjetivos em relação à pratica da dança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Ao longo da “minha história na dança” (expressão que ouvi da professora Suzana em Campo Grande), passei por algumas avaliações formais sobre a prática da dança do ventre que apresento e venho me deparando, muitas vezes, com tamanhos despropósitos de opiniões e condutas por parte dos avaliadores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Enquanto um avaliador renomado tece seus parâmetros técnicos apontando como verdades absolutas seus preciosos movimentos corporais e condutas profissionais. Outros tecem diferentes parâmetros estéticos e verdades absolutas que contradizem uns aos outros. E então, onde mora a verdadeira dança do ventre?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Não é difícil compreender que a dança do ventre, assim como qualquer outra, só pode morar no corpo de quem a dança. E o corpo, por sua vez, é único, repleto de trajetórias, histórias, cicatrizes. É a memória do corpo. E o que somos senão memória?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Somos a nossa memória, por dentro e por fora. Nossas mentes brincam e manipulam as nossas memórias e nosso corpo representa a nossa memória, fisicamente ele é coordenado pela nossa memória e mesmo que vicioso ou deficiente, nosso corpo, ainda faz parte do que somos ou mais, representa o que somos, ou mais, é apenas o que somos (não vou adentrar aqui nas relações dos conceitos do “belo”).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Meu corpo em minha dança ou minha dança em meu corpo está repleta de memórias, repleta de mim mesma e a dança do ventre possibilita expressar essa individualidade entre o tradicionalismo cultural e ao desamparo acadêmico, gerando maior flexibilidade na liberdade da prática da dança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Essa característica da flexibilidade natural na pratica da dança do ventre parece ser, muitas vezes, esquecida ou subitamente arrancada da sua própria condição histórica e cultural pelos avaliadores tão gabaritados na área. Mas o que mais me preocupa é a falta de embasamento teórico e de pesquisas para a criação de seus parâmetros e suas verdades absolutas, tanto as ligadas às culturas dos quais se originaram a dança do ventre como às que estão ligadas ao entendimento e representação artística da dança como simples expressão do corpo e individualidade humanas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Por isso, penso que os métodos de avaliações atuais necessitam urgentemente serem revistos e reconstruídos, este, deveria fazer parte de um processo de conhecimento mútuo e seu resultado jamais deve ser passado de maneira impositiva ou taxativa. Creio que bons professores da dança preocupados em aprofundar o conhecimento de seus alunos e colegas já estão tomando essa iniciativa a fim de sensibilizar a produção artística da classe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">Agora digo aos avaliadores, muito obrigada por ajudar a enxergar a mim mesma, mas antes de tudo, respeitem a trajetória da “minha história na dança” não subestimem, não queiram obrigar a modificar o que não julgo necessário, não tirem de mim as “verdades” de Yasmine, não tirem de mim os movimentos pequenos e delicados da Rose (e da Lulu, porque não?), não tirem de mim a inspiração da Mary, não tirem de mim a perseverança do Toco, não tirem de mim a meia ponta da Kátia, não tirem de mim a base da Adriane não tirem de mim a ingenuidade da tia Angélica e por fim, não tirem de mim minhas botinhas pretas, pois, os lados não estão trocados!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: KO;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09541125167267165370noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-522377378774521803.post-70490287507392294502011-04-18T01:17:00.002-07:002013-03-29T06:22:40.873-07:00Umm Kulthoum a "Estrela do Oriente"<div class="MsoNormal">Biografia</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBgEXV2R2q4zePBbVfdhKA_iy-XD0oeetuOZx7QTRNlfuWsFrcwiDpBehfd1Ze8q5RmMXfm3G1XVfvBdn1tqLG2-26Y9IOLFNcN1jKt01DKzMAcYVdhL85KpRz4OwxmU-7XqyyZfbDg6Jh/s1600/umm_kulthum_pyramids_shades.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBgEXV2R2q4zePBbVfdhKA_iy-XD0oeetuOZx7QTRNlfuWsFrcwiDpBehfd1Ze8q5RmMXfm3G1XVfvBdn1tqLG2-26Y9IOLFNcN1jKt01DKzMAcYVdhL85KpRz4OwxmU-7XqyyZfbDg6Jh/s320/umm_kulthum_pyramids_shades.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A cantora, compositora e atriz Umm Kulthoum mesmo a mais de três décadas após sua morte, ainda é reconhecida e reverenciada como uma das personalidades mais ilustres do mundo árabe do séc. 20. Não é por menos que responde pelo título de “a estrela do oriente”, pois sua figura foi fortemente marcada não só no Egito como em todos os países árabes, tanto artisticamente, quanto culturalmente e politicamente. Ela se tornou realmente uma referencial musical e humana – um mito.</div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></b></span>Nasceu com o nome de Fatima Ibrahim al-Baltaji na aldeia de Tamay ez-Zahayra em El Senbellawein, província de <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Dakahlia</span>, na região do <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Delta</span>, perto do Mar Mediterrâneo. Sobre sua data de nascimento, o Ministério da Informação do Egito parece ter considerado 31 de dezembro de 1898 ou 31 de dezembro de 1904. Provavelmente ela nasceu entre essas duas datas, pois, esta, não pôde ser confirmada. </div><div class="MsoNormal"> Sua família era pobre e seu pai, al-Shaykh Ibrahim al-Sayyid al-Baltajil, era um “<span style="color: windowtext; text-decoration: none;">xeque</span>” local que recitava o <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Alcorão</span> em ocasiões festivas, como casamentos ou os Maulids (celebrações das datas de nascimento de figuras do <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">islão</span>, como do profeta Muhammad) e sua mãe era doméstica.</div><div class="MsoNormal">Desde muito pequena, Umm kulthoum se mostrou muito talentosa para a música e seu pai, então, lhe ensinou a recitar o Alcorão, que segundo ela própria, havia memorizado o livro todo. Com cerca de 10 anos, seu pai a disfarçou de homem e levou-a para participar da pequena companhia de recitação do qual ele organizava.</div><div class="MsoNormal">Aos 16 anos, começou a aprender músicas de repertório clássico com um cantor chamado Abol Ela Mohamed e poucos anos depois, ela conheceu o famoso compositor e tocador de <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">oud</span> (alaúde) <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Zakariyya Ahmad</span>, que a convidou para ir à capital Cairo. Porém, só em 1923 ela e sua família se mudaram para a capital onde iniciaram seus estudos na música com professores contratados por seu pai a fim de aperfeiçoar o talento as filha.</div><div class="MsoNormal">Umm Kulthoum freqüentava a casa de alguns artistas e aprendeu a tocar oud com o músico Amin Beh Al Mahdy e se tornou a melhor amiga de sua filha Rawheya Al Mahdi. Nessa época, evitava aparições públicas e sempre andava acompanhada por seu pai, mas já na década de vinte tinha sua própria independência.</div><div class="MsoNormal">A Cantora sempre teve um comportamento controlado e reservado para o meio artístico em que freqüentava, não sucumbindo ao estilo de vida boêmio e sempre enalteceu suas origens humildes e ao apego religioso, o que contribuiu muito para admiração e respeito do publico.</div><div class="MsoNormal">Ao ser apresentada por Ahmed Rami, Kulthum foi introduzida na literatura francesa, pois o compositor estudara na Sorbonne em paris e mais tarde se tornou o principal mentor na Literatura árabe. Ele escreveu 137 canções para Kulthum. Além disso, ela teve contato nessa mesma época com o renomeado músico, tocador de oud Mohamed El Qasabgi e introduziu a cantora no Palácio do Teatro Árabe, onde ela fez seu primeiro grande sucesso público.</div><div class="MsoNormal">Em 1932, sua fama aumentou de fato e Umm Kulthum deu início a uma grande turnê pelo Oriente Médio fazendo shows pelas principais cidades da região como Damasco, Bagdá, Iraque, Beirute e Trípoli no Líbano.</div><div class="MsoNormal">Nesse período Umm Kulthum começou a gravar discos e em <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">1935</span> ocorreu a sua estréia <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">cinema</span>, com a <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">longa-metragem</span> Wedad. Este foi o primeiro de seis filmes que contaram com a participação da artista. As canções interpretadas pela artista eram de natureza religiosa e popular.</div><div class="MsoNormal">Sua influência foi tamanha que se estendeu para além da área artística, ao longo de sua carreira teve forte representação popular, religiosa e política. Umm kulthoum se apresentou em concertos privados para a família real que iriam prestigiá-la inclusive nas aparições publicas também. </div><div class="MsoNormal">Em 1944, o rei Farouk I do Egito condecorou-a com o seu mais alto nível de ordem (Nishan El Kamal), porém, apesar desse reconhecimento, a família real se posicionou contra seu potencial casamento com o tio do rei. Essa rejeição feriu profundamente o orgulho de Kulthoum, o que levou ela a se afastar da família real, dando maior empunho as causas populares como, por exemplo, a resposta aos pedidos pelos egípcios presos em Falijah em 1948 durante o conflito árabe-israelense, cantando, então uma música em particular para eles. Foi assim que em 1948 Gamal Abdel Nasser, futuro presidente do Egito, se tornou admirador do talento de Kulthum, pois era um dos militares que assistiram a esse concerto.</div><div class="MsoNormal">Nasser foi um dos que lideraram a revolução sem derramamento de sangue de 23 de julho de 1952 e já se tornara um grande admirador da artista Umm Kulthoum. Nesse momento, os músicos egípcios “guilda”, dos quais ela se tornou membro (e até presidente), estavam sendo impedidos de trabalhar, com a desculpa de que haviam se apresentado ao deposto rei Farouk do Egito. Ao saber que Kulthum não poderia mais cantar, Nasser teria dito algo no sentido de “O que são? Loucos? Querem que o Egito se volte contra nós?”. Assim, puderam voltar a se apresentar no Egito.</div><div class="MsoNormal">Em 1953, casou-se com um homem que a respeitava e admirava, seu médico por muitos anos, El Hassen Hafnaoui, tendo o cuidado de incluir na mesma cláusula de casamento o poder dela de decisão de divórcio, se aplicável. (conduta raramente usada nesse período no Egito e demais países de cultura religiosa mulçumana).</div><div class="MsoNormal">Em meados dos anos 60, a saúde de Umm Kulthoum começou a se deteriorar. Tendo que cancelar seus espetáculos devido a problemas na vesícula biliar e posteriormente infecções no fígado. Ela se mudou para os Estados Unidos na tentativa de um melhor tratamento para sua doença, no entanto, retornou ao seu país de origem com a saúde já muito debilitada, fazendo seu ultimo concerto em dezembro de 1972.</div><div class="MsoNormal">Um Kulthum faleceu no Cairo em 03 de Fevereiro de 1975 vítima de um ataque cardíaco. Seu funeral foi marcado para a mesquita Umar makram, local conhecido por nele decorrerem funerais de altas personalidades egípcias, contudo, teve que ser adiado por 2 dias, devido a chegada de numerosos fãs ao país, mesmo esse adiamento ser contra as práticas funerárias mulçumanas.</div><div class="MsoNormal">Seu funeral foi assistido por mais de 4 milhões de pessoas e a multidão tomou controle de seu caixão, que foi carregado até a mesquita e então liberado para o enterro.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal">Sua obra e popularidade</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlUUVN9zvXnS-xUhq4PK7a4-XZcOneLQJF2ZuSzHZDyVa74kEHLgF1LzjhaOh_Ym6fvR6lv6ZPlG3-CFbKFEnTYP9i8HymWVKqdgzCyXHAO2tXWnZNt6ajhY6ULguVPMXTxQvFW7ecnCvZ/s1600/-voice-egypt-umm-kulthum-arabic-song-egyptian-virginia-danielson-paperback-cover-art.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlUUVN9zvXnS-xUhq4PK7a4-XZcOneLQJF2ZuSzHZDyVa74kEHLgF1LzjhaOh_Ym6fvR6lv6ZPlG3-CFbKFEnTYP9i8HymWVKqdgzCyXHAO2tXWnZNt6ajhY6ULguVPMXTxQvFW7ecnCvZ/s1600/-voice-egypt-umm-kulthum-arabic-song-egyptian-virginia-danielson-paperback-cover-art.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
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</div><div class="MsoNormal">"Imagine um cantor com o virtuosismo de <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Joan Sutherland</span> ou <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Ella Fitzgerald</span>, a personalidade pública de <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Eleanor Roosevelt</span> e audiência de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Elvis_Presley" title="Elvis Presley"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Elvis</span></a> e você tem Umm Kulthum, a cantora mais talentosa de seu século no mundo árabe."</div><div class="MsoNormal">Virginia Danielson, <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Harvard Magazine</span><i><o:p></o:p></i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A fama de Umm Kulthoum se tornou grandiosa graças a diversos fatores históricos, sociais, políticos, culturais, artísticos e pessoais tendo o seu trabalho influenciado músicos como Bob Dylan, Maria Callas, Bono, Led Zeppelin e outros.</div><div class="MsoNormal">No início de sua carreira havia duas cantoras que também se destacavam no meio artístico e que também tinham vozes belas e poderosas, eram elas: Mounira El-Mahdiya e Fathiyya Ahmad. No entanto, Umm Kulthum se destacava por ter um maior controle sobre sua voz, como também maior impacto emotivo vocal, isso fez com que atraísse os melhores e mais famosos compositores, músicos e poetas para trabalhar com ela.</div><div class="MsoNormal">Ao final da década de 20, Mohammad el Qasabgi, que era o tocador de oud de maior técnica e um dos mais talentosos compositores árabes do século XX, porém, ainda não reconhecido, formou sua pequena orquestra (takht), composta pelos instrumentistas da mais alta técnica. Ele introduziu na música egípcia instrumentos europeus, como o <span style="color: windowtext; text-decoration: none;">violoncelo</span> e contrabaixo, além disso, ao contrário da maioria dos artistas que lhe eram contemporâneos, que realizavam concertos privados, muitas de suas performances junto a Umm Kulthum eram abertas ao público, o que contribuiu para que a música clássica, vista como elitista, transitasse para a música popular árabe.</div><div class="MsoNormal">Seus concertos eram muito longos, cerca de 6h de duração, no qual se poderia interpretar de 2 a 3 canções, assim era um típico concerto de Umm Kulthoum, desfrutando ao máximo e com muita propriedade do meio improvisação característico da cultura árabe. Dentro desse universo, Kulthoum soube desenvolver uma técnica própria de improviso repetindo uma única frase ou trechos de uma mesma música muitas vezes, alterando sutilmente a ênfase emotiva e intensidade a cada momento, foi considerado como "nunca ter cantado uma linha da mesma forma duas vezes". </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1QB0X_CNCL_AEilLi7mcWwVNFDTzJ6-z-nAmE-xKBOq_cSKJdH5veegcC-ZGLFMClkHhjXwHJ5D6HU894ECmyfAIYGSbmnvo2SCkl1y0XkFPYnycqAY1RnweeiPwOTT7JHDNaoy48WJ2-/s1600/img_8951.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1QB0X_CNCL_AEilLi7mcWwVNFDTzJ6-z-nAmE-xKBOq_cSKJdH5veegcC-ZGLFMClkHhjXwHJ5D6HU894ECmyfAIYGSbmnvo2SCkl1y0XkFPYnycqAY1RnweeiPwOTT7JHDNaoy48WJ2-/s320/img_8951.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Para ela, essa interação emotiva com o público era tão intensa que foi o principal motivo que a fez querer parar de atuar no cinema, pois não se sentia satisfeita com a frieza dos estúdios de filmagem, além do mais, as luzes danificaram seus olhos claros e sensíveis, forçando-a a usar óculos escuros na presença de luzes fortes.</div><div class="MsoNormal">A maior parte das gravações de suas musicas foram feitas ao vivo, e nelas é possível captar essa interação da cantora com o público o que torna o resultado antes de tudo fascinante. Poucas de suas gravações foram feitas em estúdio, e essas, por sua vez, foram feitas antes de terem sido cantadas ao vivo.</div><div class="MsoNormal">As musicas representadas por Umm Kulthoum em sua maioria trata de temas universais como amor, saudade, perda, mas ainda há um grande repertório de musicas nacionalistas e religiosas. No entanto, a maior parte de suas canções são realmente tristes. Essa característica pode se notar sem mesmo fazer a leitura de suas letras, pois, apenas ouvindo suas interpretações são claramente notáveis os sentimentos sendo transmitido, o que inclusive, eleva sua sonoridade ao estado de “tarab”, estilo em que a cantora transcende a um estado de êxtase musical. Esse estado de euforia é partilhado entre o artista e o público como uma forma de “catarse”. Habib Hassan Touma explica: </div><div class="MsoNormal">“A intensidade da tarab depende principalmente do desempenho e estilo de voz do cantor, como exemplificado por Umm Kulthoum melódico. Suas performances, muitas vezes, apenas dispõem de uma sequência fixa rítmico-temporal junto à organização das passagens melódicas. Ela trabalha algumas de suas rigorosas formas rítmicas a fim de repetir e variar os trechos individuais de forma improvisada, ou transformar o material musical mais dramático no âmbito dos tradicionais princípios culturais. Suas performances, dessa forma, se definem por entre o que ela apenas interpretou e o que ela mesma criou . O contraste musical entre o fixo e o improviso livremente estruturado, embora relacionados, cria, em geral, uma tensão de opostos que evoca a tarab que é familiar ao ouvinte. A ênfase deste contraste representa o mais marcante elemento estilístico de Umm Kulthoum de arte. " (Música dos árabes, p.149)</div><div class="MsoNormal">Normalmente os compositores escreviam canções especificas para serem interpretadas por Umm Kulthoum. Mohammed el-Qasabji era o compositor que escreveu a maior parte das músicas interpretadas por Kulthum no início de sua carreira, no entanto, a partir da déc. de 30 que a cantora obteve maior sucesso com as composições de Riad el-Sounbatti e que continuou a escrever para a cantora até a sua morte, sendo o compositor que forneceu o maior número de canções à estrela durante sua carreira.</div><div class="MsoNormal">Em 1934, Umm Kulthoum já era certamente uma das cantoras mais famosas do Egito e foi escolhida como a artista a inaugurar a Rádio Cairo com sua voz em 31 de maio. Foi também nos anos 30 que a cantora começou a participar de musicais e em transmissões regulares na rádio ao vivo de seus shows além de sua estréia no cinema. Era conhecida por esvaziar as ruas do Cairo durante sua transmissão.</div><div class="MsoNormal">Os anos 40 foram muito representativos em termos de fama e também apuro técnico de sua incrível capacidade vocal, diz-se que sua voz clara e forte fazia 14000 vibrações por segundo, esse período foi popularmente nomeado por “idade de ouro” de Umm kulthoum. Muito de seu trabalho neste momento foi escrito por Zakariya Ahmed, suas composições tendem a ser relativamente simples, permitindo amplo espaço para a improvisação tanto para Umm Kulthoum quanto para seus instrumentistas. Isso representou uma mudança dramática das canções românticas modernistas dos anos 30 o que resultou num repertório populista e duradouro para o público egípcio.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqMwdTJ1sJQWj3Bbe64c-OANeaJTUBd7lm_cQqbvqTOmMfh_wSYL7KYayqKqe2JT8CIJEDcd-q10F3rOtLO2a73b7KVt8A5gGFZCqpPSdGbq_n9ZxnJZgJWi4lncVdHyEkYUpNrcovAnyW/s1600/Umm_Kulthum_02a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqMwdTJ1sJQWj3Bbe64c-OANeaJTUBd7lm_cQqbvqTOmMfh_wSYL7KYayqKqe2JT8CIJEDcd-q10F3rOtLO2a73b7KVt8A5gGFZCqpPSdGbq_n9ZxnJZgJWi4lncVdHyEkYUpNrcovAnyW/s1600/Umm_Kulthum_02a.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O ativismo político de Umm Kulthoum aumentou depois da revolução Egípcia de 1952. Em entrevistas, ela falou abertamente sobre seu reconhecimento e crescimento a partir do empobrecimento da população do Egito e suas esperanças.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc3xXr5Vyn_-U_CFcK_vvYg8BV-LyzASu3kCuTaMMqodz0RJ3hZsycTp3sz_mZ25-z9YJNAbnrIBhYU0baYHQsG0LMrfNDrz4u0g_Uc81FYQulJnJFLRe1UtixlzGMnRTObCSRXZdtnX0E/s1600/avedissian_chant-umm_kalthoum___sit_el_kul_umm_kalthou%257E228%257E10000_20101020_L10224_36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc3xXr5Vyn_-U_CFcK_vvYg8BV-LyzASu3kCuTaMMqodz0RJ3hZsycTp3sz_mZ25-z9YJNAbnrIBhYU0baYHQsG0LMrfNDrz4u0g_Uc81FYQulJnJFLRe1UtixlzGMnRTObCSRXZdtnX0E/s1600/avedissian_chant-umm_kalthoum___sit_el_kul_umm_kalthou%257E228%257E10000_20101020_L10224_36.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Após a derrota do Egito na guerra de 1967 contra Israel, ela, Kulthoum realizou uma série de concertos para beneficiar seu país. Em meio aos grandes problemas de ordem política, econômica e cultural que o Egito enfrentava, a cantora foi símbolo marcante para a reestruturação da nação apoiada por uma relação estreita de amizade com o presidente Nasser que encaminhou seu governo ditatorial rumo a um ideal de modernização e identidade cultural da nação egípcia financiando e incentivando diversos ramos de produções artísticas como o cinema, música, literatura, dentre outros.</div><div class="MsoNormal">Kulthoum alem de arrecadar fundos para o governo, investiu em obras de caridade e ficou famosa por fazer doações aos pobres. Uma das notas de sua biografia diz que ela ajudou mais de 200 famílias de agricultores durante sua vida. Além disso, a cantora sempre viveu, sem ostentação e com o desejo de ficar mais perto da vida dos seus compatriotas.</div><div class="MsoNormal">Nessa década de 60, Riad el-Sounbatti escreveu canções como ""Al Atlal" (1966) é particularmente um famoso trabalho deste período, pois, a princípio, trata-se de um poema de amor, mas as palavras abrem espaços a outras interpretações de cunho político e crítico com relação a situação política vigente no Egito. Virginia Danielson (sua biógrafa) descreve: "Várias das linhas clímax tem um significado político: Dá-me minha liberdade, de libertar as minhas mãos!" Eu tenho dado livremente, eu tenho travado sem nada sangrar. Ah, o que suas correntes fizeram ao meu pulso... . Em 1966, essas linhas foram vistas por alguns como destinatários as medidas repressivas do governo Nasir. Após a derrota egípcia de 1967, adquiriu um significado maior , sugerindo um sentimento de cativeiro de muitos egípcios e árabes no mundo inteiro. " (Voz do Egito, p. 180) </div><div class="MsoNormal">Na sequência da derrota do Egito na guerra de 1967, ela realizou uma série de concertos para beneficiar o Egito. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">“Inta Omry” (1964) foi a primeira peça Mohammed Abdel Wahab composta por Umm Kulthoum, e é também a primeira vez em que ela cantou acompanhada ao som de uma guitarra elétrica que foi introduzida na formação dos instrumentos. Isso não é uma coincidência: Abdel Wahab é por vezes referido como um "modernista" no sentido de que ele adotou novos instrumentos estrangeiros. Uma grande atenção foi dada à produção em estúdio dessa canção: "Sayyid al-Masri (que esteve diretamente envolvido) estima que a edição de 'Inta Omry” durou " 200 horas ". (Shaping Tradition, p. 263).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoV7wKTTXt-_GHanC2Vs3pHsxaBjEoh2CB_T9CD4ZIRK1uhtpUwx7bGJX-X8WavvN3Y7vJ_ODePX0ElDrUT4yWXIJR0x2lVEta6SWodpQLa4DgVdUuj2wv728N6ELMltEauTF1G384ex5d/s1600/UmKulthumIntaOmryB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoV7wKTTXt-_GHanC2Vs3pHsxaBjEoh2CB_T9CD4ZIRK1uhtpUwx7bGJX-X8WavvN3Y7vJ_ODePX0ElDrUT4yWXIJR0x2lVEta6SWodpQLa4DgVdUuj2wv728N6ELMltEauTF1G384ex5d/s320/UmKulthumIntaOmryB.jpg" width="210" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Baligh Hamdi, um jovem compositor na época, também começou a compor para Umm Kulthoum na década de 1960. A gravação ao vivo de Baligh Hamdi é "Baid Anak" (1965) demonstra a impressionante forma com que Kulthoum cativa seu público. Gravação revela um membro da platéia, muito entusiasmado grita muito alto logo após Kulthoum começar a cantar, a artista simplesmente tece seu canto em torno de seu choro, sombreado por ela corre o kanun improvisado, e afirma controle total sobre a platéia. </div><div class="MsoNormal">Hoje, mais de 300.000 gravações da cantora são vendidas anualmente em sua terra natal. A voz do "Rouxinol do Egito" ainda paira nos cafés do Cairo, nos táxis, parece estar a correr na brisa de Alexandrina. Para os egípcios há duas coisas que nunca mudam no Egito: as pirâmides e a voz de Umm Kulthoum. Um filme biográfico, “Umm Kulthum: A voz do Egito” foi lançado em 1997 e uma biografia foi escrita pela americana Virginia Danielson em 1991 pela Universidade de Chicago.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal">A música de Umm Kulthoum e a dança </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3tEBCAm1qnziWJefBW8RlUAfPSgWrO2XTXvFdvtKO1v4XnX2yBDNGnnjW51HhaejwYlZCoj9PIUxD35D9-jX_3uWTuViGstdtim3YPOYJyPBcmbSLTNpz82FId9qq1hKr4V9MymG1kWgq/s1600/phpThumb_generated_thumbnail.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3tEBCAm1qnziWJefBW8RlUAfPSgWrO2XTXvFdvtKO1v4XnX2yBDNGnnjW51HhaejwYlZCoj9PIUxD35D9-jX_3uWTuViGstdtim3YPOYJyPBcmbSLTNpz82FId9qq1hKr4V9MymG1kWgq/s1600/phpThumb_generated_thumbnail.jpeg" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Considerações pessoais</div><div class="MsoNormal">Somando todos os componentes que completam a magnitude da obra de Umm Kulthoum não é difícil entender o motivo que a leva ocupar uma das principais referências musicais (me arrisco em afirmar, a principal referencia musical) utilizada não apenas como uma necessidade superficial para a realização da movimentação corporal técnica da dança, aliás, essa interpretação ou “manipulação” empregada na relação musica-dança não é aplicável a esse gênero de dança, pois, este, carrega uma hereditariedade histórica, geográfica e cultural que a condiciona a uma conduta muito mais ampla e aprofundada de expressão artística. </div><div class="MsoNormal">A importância da utilização da música de Kulthoum como referência para a dança do ventre e demais variedades de danças tradicionais da cultura árabe está diretamente ligada à própria transformação histórica e cultural que o Egito e o próprio Oriente Médio passara no período entre o final do séc. XIX até os anos 70 e podendo se estender até hoje devido a sua forte e tradicional cultura que luta contra a ocidentalização.</div><div class="MsoNormal">Unindo o grandioso talento de Kulthoum aos compositores de renome, à necessidade e a política de reestruturação e reafirmação das raízes culturais egípcias com a advento do rádio, cinema e televisão traçou-se tradições culturais renovadas também e destas, o surgimento do mito Umm Kulthoum.</div><div class="MsoNormal">Obviamente a sonoridade criativa e emotiva das canções de Kulthoum é prato cheio para qualquer bailarina de Dança do Ventre, pois é a partir da música que a bailarina demonstra sua sensibilidade e através de seu corpo transcende essas emoções, para si mesma e para o público.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6bbToB1lYBib4BdbXnYniejIxDMu8uR-66xkhMpiQ266ycPItQcdnrb5nug09Gy287anUKVmwg2XqPQDHd8N88zjkAQD99EiP7EUjaGMV5lGLoyhEADODBoqIyXROF8fmhBdEeckkBYIG/s1600/_DSC0080.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6bbToB1lYBib4BdbXnYniejIxDMu8uR-66xkhMpiQ266ycPItQcdnrb5nug09Gy287anUKVmwg2XqPQDHd8N88zjkAQD99EiP7EUjaGMV5lGLoyhEADODBoqIyXROF8fmhBdEeckkBYIG/s320/_DSC0080.JPG" width="214" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Outro fator de extrema relevância é o fato de que a artista é símbolo da popularização da música clássica. A abertura desse canal de estreitamento entre o “nobre” e o “popular” tornou possível a glamorização da dança do ventre, mudando radicalmente daí por diante a história das danças orientais no mundo. Pois a dança, uma vez popular e grosseira, necessitou de maior refinamento em detrimento da música clássica. Esse refinamento se deu tanto nas técnicas dos movimentos corporais quanto nos trajes, vestimentas e conduta profissional e artística das bailarinas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikX5_5CpyRFCJGjLVAeq248RIPVgy1pIc9M0GD4AwkFheIwbAsMo6Icmw8-tm0IfIoa4eAyKsjpnOhwFmUi44KvpFA-19S9LvBX3SB_Yp0ccPB7pHH4BaEoilbnWPvijWx4bKRqsr_lNlS/s1600/0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikX5_5CpyRFCJGjLVAeq248RIPVgy1pIc9M0GD4AwkFheIwbAsMo6Icmw8-tm0IfIoa4eAyKsjpnOhwFmUi44KvpFA-19S9LvBX3SB_Yp0ccPB7pHH4BaEoilbnWPvijWx4bKRqsr_lNlS/s320/0.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A partir desse momento, as bailarinas ocuparam outro espaço social e artístico, agora surgiam as “estrelas” no mundo da dança, a exemplo disso temos Samia Gamal que inclusive desfrutava de composições musicais de Kulthoum e Mohamed Wahab feitas exclusivamente para ela.</div><div class="MsoNormal">Tecnicamente falando, as notas musicais, os instrumentos, os ritmos e as vibrações sonoras da maior parte das canções que ficaram marcadas por Kulthoum, são incrivelmente satisfatórios para qualquer bailarina que possui boa formação clássica oriental. Sua leitura corporal deve responder tanto à melodia quanto às nuances e mudanças rítmicas que compõem a sequência musical, além da percepção e leitura dos diferentes instrumentos musicais que lhes são característicos, não deixando de lado jamais seus solos com base de improvisação como também se deixar infiltrar pelo estado de tarab.</div><div class="MsoNormal">Realmente é intrigante pensar em como tal riqueza e sutileza auditiva despertada por Kulthoum conseguiu abranger todas as camadas da população do Oriente Médio. Certamente porque essa riqueza não é apenas auditiva, está relacionada a questões propriamente humanas. Tão ou mais intrigante ainda é o fato da revelação de tal mito ser representada por uma mulher, em uma cultura que restringe tão rigorosamente a liberdade feminina.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> Podemos imaginar então como se deu esse impulso da liberdade feminina e aceitação social e artística das bailarinas da Dança do Ventre?</div><div class="MsoNormal">Bons estudos!</div><br />
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